Bagaço de mandioca e complexo enzimático fúngico em dietas de frangos de crescimento lento
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Araguaína |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal Tropical - PPGCat
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/1180 |
Resumo: | O presente trabalho, dividido em dois experimentos, foi realizado no Setor de avicultura da Universidade Federal do Tocantins – Campus de Araguaína, com o objetivo de avaliar a inclusão do bagaço da mandioca com e sem complexo enzimático fúngico em dietas para frangos de crescimento lento nos períodos de um a 30 dias e 30 a 90 dias de idade. No experimento I, foram utilizadas 250 aves, Pescoço Pelado Vermelho, com um dia para avaliar a metabolizabilidade das dietas e o desempenho zootécnico. No II experimento, foram utilizadas 250 aves, Pescoço Pelado Vermelho, com 30 dias de idade para avaliar as características de desempenho, rendimento de carcaça e cortes nobres, biometria dos órgãos digestivos e linfoides e características químicas e físicas da carne. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial (2 X 2 + 1), sendo dois níveis de inclusão do bagaço de mandioca (10 e 20%), presença e ausência do complexo enzimático e dieta controle, totalizando cinco tratamentos, cinco repetições e dez aves por unidade experimental. No experimento I, as aves alimentadas com dieta controle apresentaram menor coeficiente de metabolizabilidade da proteína bruta quando comparado as aves alimentadas com dietas contendo bagaço de mandioca, independentemente da utilização do complexo enzimático. O coeficiente de metabolizabilidade da proteína bruta e da fibra em detergente neutro das dietas com 20% do BM com complexo enzimático foram superiores ao tratamento com 20% do BM sem aditivo. Observou-se que a inclusão de 10 e 20% do BM com complexo enzimático influenciaram (P<0,05) o consumo de ração, com menores valores quando comparado a dieta controle, todavia não houve efeito (P>0,05) no ganho de peso, conversão alimentar, peso aos 30 dias e ingestão de água. No experimento II, a inclusão de 10 e 20% do bagaço de mandioca com e sem complexo enzimático influenciaram (p<0,05) o consumo de ração, o peso relativo do baço e pâncreas e o parâmetro de cor (b*), não havendo efeito (p>0,05) sobre o ganho de peso, o peso final, a conversão alimentar, os rendimentos de carcaça e cortes nobres, os pesos relativos da moela, coração, fígado, intestino delgado, intestino grosso, bursa e do timo, parâmetro de cor (a*) e luminosidade (L*), pH, força de cisalhamento (FC), perda de peso por cozimento (PPCO), análises químicas, deposição de proteína e gordura da carne. Recomenda-se o uso de até 20% de bagaço de mandioca, não sendo opção tecnicamente viável a utilização do complexo enzimático fúngico, xilanase e amilase, nas dietas para frangos de crescimento lento. |