Avaliação do potencial do ácido tânico e do líquido extraído da castanha do caju (Anacardium occidentale L) como antioxidante para biodiesel
Ano de defesa: | 2013 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agroenergia - PPGA
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
BR
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/549 |
Resumo: | A estabilidade oxidativa é uma das mais relevantes propriedades que atestam a qualidade de um biodiesel. Esse fato pode comprometer a armazenagem e a sua utilização como combustível e para prevenir esta oxidação, faz-se necessário o uso de compostos que demonstrem eficiência frente ao processo oxidativo em biodiesel. Assim sendo, o presente trabalho teve como objetivo geral avaliar o efeito do Ácido Tânico (AT) e do Líquido extraído da Castanha do Caju (Anacardium occidentale L.) (LCC) como antioxidante para biodiesel, analisando as características gerais da oxidação. Para tanto, foi utilizada uma metodologia onde o estudo da estabilidade do biodiesel foi realizado por meio do Rancimat, termogravimetria, espectrofotometria e análises de acidez. Por meio da análise no Rancimat, constatou-se que todos os biodieseis aditivados apresentaram um aumento do PI (período de indução), ou seja, um aumento da estabilidade oxidativa, de forma progressiva com o aumento da adição do antioxidante. A avaliação termogravimétrica (TGA) empregada demonstrou que o LCC técnico apresentou uma maior temperatura inicial e menor temperatura final de decomposição quando comparado com os demais antioxidantes testados. Os resultados dos testes de acidez e espectrofotometria na armazenagem em estufa e prolongado, com todos os antioxidantes testados, não mostraram aumento significativo da oxidação devido ao tipo de teste empregado, que buscou reproduzir as condições reais de armazenagem. Vale ressaltar que os resultados encontrados nesta pesquisa atendem aos parâmetros de qualidade exigidos pelo órgão regulador dos biocombustíveis, a ANP. |