Plataformização do trabalho: entregadores e motoristas de aplicativo, leitura da cidade e do trabalho em Araguaína-TO
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Araguaína |
Programa de Pós-Graduação: |
PPGDIRE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/7083 |
Resumo: | A plataformização surgiu a partir das modificações no mundo do trabalho, referenciada no modo de produção capitalista. Em Araguaína, uma cidade média localizada ao norte do Tocantins, temos presentes várias empresas de aplicativos em atuação, seja via delivery ou em serviços de traslados de carro, entre eles: Mais Delivery; Tonolucro Delivery; Ifood; Funeco Delivery; Maxim; In Move; Urban 66; In Drive. O presente trabalho buscou estudar a dinâmica do trabalho dos entregadores e dos motoristas de aplicativo na cidade de Araguaína/TO, coordenados pelas plataformas digitais, estando filiado às discussões que permeiam os fundamentos da plataformização do trabalho, bem como da vulnerabilidade social; e, para isso, nos filiamos, em especial, às teorizações de Ricardo Antunes e Robert Castel. O trabalho teve como objetivo geral compreender a dinâmica do trabalho plataformizado na cidade de Araguaína/TO, enfocando o caso específico dos entregadores e motoristas de aplicativo, considerando que este pode ser entendido como parte dos serviços ofertados na cidade, buscando pensar se ocorre a vulnerabilidade da proteção social. Como objetivos específicos, procuramos: problematizar a situação/condição dos trabalhadores plataformizados (entregadores e motoristas), demonstrando suas trajetórias no mundo do trabalho, suas jornadas de trabalho, seus padrões de remuneração, suas qualificações profissionais, suas expectativas de vida relacionadas ao trabalho, sua identificação dos locais de moradia, sua distribuição por idade, raça e sexo; analisar a leitura dos trabalhadores de aplicativos sobre a cidade de Araguaína/TO; e discutir se a reforma trabalhista, instituída pela Lei n.º 13.467/17, corroborou com a flexibilização e precarização das relações de trabalho, enfocadas nesta pesquisa. Para tanto, foram realizadas 10 (dez) entrevistas com atores sociais (entregadores e motoristas), as quais foram autorizadas e gravadas por meio de dispositivo móvel, e transcritas através da notação do projeto Nurc, a partir da aplicação de questionários semiestruturados, de forma individual. Para a análise dos dados das entrevistas, foi utilizada a Análise de conteúdo. Em todas as entrevistas, restou evidente a insegurança e instabilidade na execução do trabalho. Observou-se condições de trabalho precarizado, ausência de suporte e amparo por parte das empresas de aplicativos, levando os participantes a incertezas quanto à segurança e proteção nesta atividade. Assim, foi de extrema importância conhecer a dinâmica de trabalho e a realidade dos entregadores e motoristas de aplicativos na cidade de Araguaína. Acreditamos também que as informações contidas neste trabalho são de grande relevância à população, bem como para as empresas que fomentam a plataformização do trabalho, a fim de conhecer e implantar em suas atividades aspectos referentes à segurança e proteção de seus trabalhadores. |