Indicadores de sustentabilidade de instituições de ensino superior: uma análise do câmpus de Araguaína da Universidade Federal do Tocantins (UFT)
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Gestão de Políticas Públicas - Gespol
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/1073 |
Resumo: | A sustentabilidade tem sido tema de debate em diversos segmentos da sociedade, em virtude do crescente esgotamento dos recursos da natureza. Não obstante, as Instituições de Ensino Superior (IES), inserem-se nesse debate enquanto instituições sociais, buscando implementar práticas mais sustentáveis. Destarte, busca-se compreender, qual a sustentabilidade nas práticas adotadas pela Universidade Federal do Tocantins (UFT), no Câmpus de Araguaína? Como objetivo geral, este estudo consiste em analisar a sustentabilidade (nas dimensões social, ambiental e econômica) das práticas adotadas pela UFT, Câmpus Universitário de Araguaína – Unidade CIMBA. Para atingir o objetivo geral, buscou-se: propor um conjunto de indicadores, por meio de análise crítica da pesquisa bibliográfica, capazes de demonstrar a sustentabilidade em suas três dimensões; mensurar a sustentabilidade do Câmpus de Araguaína, de acordo com os indicadores propostos; e, apontar possíveis medidas para a promoção da sustentabilidade a partir do diagnóstico realizado. Quanto à metodologia, trata-se de um estudo exploratório e descritivo, de cunho quali-quantitativo, fundamentada em estudos bibliográficos e documentais. A pesquisa se configura como um estudo de caso instrumental, pois foi proposto um conjunto de indicadores, que pode ser aplicada a outros câmpus, e outras IES, com 37 indicadores, dividida em seis aspectos principais: acadêmicos; administrativos; operações e serviços; ensino; pesquisa; e, extensão. Como resultados, verificaram-se algumas práticas sustentáveis no Câmpus, tais como: servidores com formação na área da sustentabilidade; coleta de resíduos perigosos por empresa terceirizada; ementa curricular, projetos de pesquisa e extensão sobre temáticas socioambientais, entre outros. Contudo, percebe-se que há também a ausência de práticas socioambientais em alguns indicadores, a saber: ausência de campanhas de redução no consumo de papel, copos descartáveis e toners; ausência de controle de produção residual comum e aplicação das políticas dos 5 R’s; as compras e licitações ainda não atendem aos critérios sustentáveis estabelecidos nos regulamentos; ausência de programas de graduação voltados para questões socioambientais; maior número de docentes pesquisadores sobre sustentabilidade que discentes, entre outros. Averiguou-se que a UFT apresenta pontos positivos, principalmente nos aspectos acadêmicos, administrativos e de extensão, e possui os principais pontos negativos, nos aspectos de operações e serviços, bem como, alguns indicadores relacionados ao ensino e à pesquisa apresentam pontos positivos e negativos em medidas proporcionais. Dessa forma, foi sugerida um rol de ações e medidas que podem ser implementadas, como maneira de melhorar as deficiências encontradas, e para que a Instituição possa atuar com práticas mais sustentáveis. |