Cinderela surda: um estudo sobre a coesão textual em escrita de sinais - signwriting
Ano de defesa: | 2018 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Santa Catarina
Florianópolis |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Linguística
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/1055 |
Resumo: | O objetivo dessa pesquisa é analisar o texto em Escrita de Sinais (sistema SignWriting) da obra Cinderela Surda (HESSEL; KARNOPP; ROSA, 2003) no que se refere a coesão textual. Especificamente, identificamos as estratégias de referenciar personagens no texto e de conexão entre trechos relevantes da narrativa. Para fundamentação teórica, baseamos em Koch e Travaglia (2001), Fávero (2002) e Marcuschi (2008) sobre coesão e coerência textual, em Bolgueroni e Viotti (2013) sobre referência nominal em Libras, e em Nobre (2011) e Barreto e Barreto (2013) sobre a produção textual em Escrita de Sinais. A partir da análise da obra, observamos que a retomada de referentes acontece através de (i) proformas, em pronomes, advérbio e numeral, (ii) elipse, em verbos simples e em verbos de concordância, (iii) conjunção, por exemplo, os sinais MAS, e PORQUE, e (iv) reinteração. Identificamos a relevância dos sinais SUSTO e ACONTECE, como elementos importantes a introduzir momentos relevantes da trama, e a ausência de sinais que denotam sequencialidade temporal. A segmentação e sequencialidade de trechos da obra acontece em boa parte através do uso de imagens (elementos extratextuais). Este trabalho é oportuno porque possibilita um maior conhecimento sobre a produção textual em Escrita de Sinais, no que se refere a coesão em SignWriting, que encontra-se em expansão no Brasil |