O excesso de formalismo na linguagem jurídica como mecanismo de exclusão da sociedade
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos - PPGPJDH
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/6197 |
Resumo: | O uso de uma linguagem técnica é inerente de cada profissão e no mundo jurídico não poderia ser diferente, até mesmo pelo fato de que as palavras são sua maior ferramenta operacional. A vida em sociedade precisa do Direito para estabelecer normas, que objetivam o convívio em harmonia entre os indivíduos, para que isso ocorra, é importante que haja a democratização da linguagem jurídica, tendo em vista que diversos fatores causam o afastamento das pessoas com o judiciário. O presente estudo teve por objetivo compreender a intencionalidade do formalismo jurídico como mecanismo de exclusão de certas parcelas da sociedade e mostrar alguns obstáculos do acesso à justiça brasileira. Destacamos que a linguagem rebuscada serve para segregar o conhecimento das leis para as pessoas que não fazem parte desse universo. Neste contexto o problema da pesquisa se propõe em saber, no âmbito jurídico, qual a pertinência do uso da linguagem clara e objetiva para tornar a comunicação acessível a todas as camadas sociais. Para essa finalidade, utilizou-se como procedimento técnico a pesquisa bibliográfica e a bricolagem, abordando temas, como a linguagem jurídica, acesso à justiça, Direitos Humanos, linguagem simples, dentre outros. Posto que como resultados, restou evidenciado que diante das transformações sociais, o formalismo e o rebuscamento da linguagem é algo inadequado, ao passo que aceitar tal prática é restringir a maioria da população acerca da compreensão de suas garantias individuais. Apresentando também como alternativas ao formalismo jurídico e ao fim do “juridiquês”, a mediação, a linguagem simples e visual law (direito visual), em busca do reconhecimento da função social da Justiça. |