Hidrelétricas no rio Tocantins e efeitos pós-barragem: compensação, desenvolvimento e governança local
Ano de defesa: | 2020 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente - Ciamb
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
BR
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/1935 |
Resumo: | A presente pesquisa teve como objetivo central compreender o processo de implementação das Usinas Hidrelétricas de Energia (UHE) no estado do Tocantins, com enfoque nos efeitos pós-barragem, sob a perspectiva da efetivação das medidas de compensação, desenvolvimento local e governança. Dessa forma, foram analisadas as UHEs: Lajeado, Peixe Angical, São Salvador e Estreito, com abordagem quanti-qualitativa, por meio de pesquisa documental, análise do Índice de Desenvolvimento Regional (IDR), variáveis econômicas, e Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Os resultados da pesquisa apontam, dentre outros fatores, que a comunicação e a linguagem técnica dos documentos e das audiências, dificultam a compreensão e participação dos atores; as variáveis econômicas apresentam queda brusca ao final da construção desses empreendimentos; e, a governança municipal tem implicações negativas, relatadas como efeitos pós-barragem causados pelos impactos ambientais e socioeconômicos. Conclui-se que os projetos hidrelétricos não cumpriram o papel de alavancar o desenvolvimento local nos municípios tocantinenses como propagado na ocasião da implementação. |