Análise da gestão do fogo a partir da implementação do Manejo Integrado do Fogo (MIF) na estação ecológica Serra Geral do Tocantins, BA/TO
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Porto Nacional |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia - PPGG
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/6035 |
Resumo: | São diversos os impactos ambientais, os prejuízos sociais e econômicos ocasionados por incêndios florestais. Por muitos anos, a discussão sobre o combate ao fogo foi pautada na supressão total do mesmo, entretanto, medidas voltadas à utilização do fogo como meio de gestão e conservação da paisagem vem ganhando espaço. A presente pesquisa tem por objetivo analisar a dinâmica espaço-temporal e a ação do fogo na Unidade de Conservação Federal, Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins (EESGT), a partir do Manejo Integrado do Fogo (MIF) com a utilização de técnicas de sensoriamento remoto tendo como referência os anos de 2010, 2014, 2018 e 2022. As análises espaciais realizadas contemplam o levantamento histórico do uso do MIF na EESGT, os mapeamentos de focos de calor, de Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), de cicatrizes de fogo e de recorrência de queimadas. Nos resultados e análises foram discutidos pontos que demonstram que para o período estabelecido, o mapeamento de focos de calor mostra que o ano de 2014 apresenta o menor número de focos de muito baixa e de baixa densidades; o ano de 2010 tem o menor valor de área incidente de focos de média densidade; e o ano de 2022 apresenta os menores valores para os focos de alta e muito alta densidades. O mapeamento de NDVI e cicatrizes de fogo apresentam para cada ano a evolução e comportamento dos alvos, vegetação e áreas queimadas, sendo que as áreas com queimadas foram classificadas da seguinte maneira: fogo tardio, fogo precoce e vegetação. Por fim, o mapa de Índice de Recorrência de Queimadas (IRQ) expõe as áreas que foram queimadas mais de uma vez, conforme padrão de anos: 1 ano, 2 anos, 3 anos ou 4 anos, para o interstício de análise. Não obstante, o trabalho procura confrontar e fazer um paralelo dos resultados obtidos das análises geográficas com o Manejo Integrado do Fogo que vem sendo desenvolvido na EESGT desde o ano de 2014. |