Estudo da dinâmica do fogo na área da Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins: uso de técnicas de sensoriamento remoto
Ano de defesa: | 2018 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Porto Nacional |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia - PPGG
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
BR
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/1002 |
Resumo: | A presente pesquisa trata de uma análise da Estação Ecológica Serra Geral do Tocantins (EESGT) localizada entre os Estados do Tocantins e da Bahia, tendo como principal objetivo investigar a ação do fogo, antes e depois da sua criação, ou seja, entre os anos de 1998 e 2015. A metodologia utilizada foi o Sensoriamento Remoto com o qual aplicou-se diferentes técnicas que permitiram observar a ação do fogo com base nos Aspectos Regionais, NDVI, Focos de Calor e Cicatrizes do Fogo (queimadas e incêndios florestais) e a Recorrência destas áreas. Desta maneira, utilizou-se um conjunto de imagens de satélites Landsat Sensor -TM e Ressourcesat - 1, dos anos de 1998, 2001, 2007, 2012 e 2015, obtidas no período seco entre junho e outubro. Com os softwares QGis e ArcGIS® foi aplicado o Índice de Diferença de Vegetação Normalizado (NDVI) que permitiu a identificação de áreas atingidas pelo fogo, as quais foram aferidas ou confirmadas com a sobreposição dos focos de calor e observação visual de uma composição colorida (RGB) de imagem de satélite. No mesmo sentido, foi realizado uma classificação supervisionada de imagens de satélite, o que permitiu a identificação e o delineamento das cicatrizes de fogo e consequentemente, a ação do fogo na área de pesquisa. Entre os resultados obtidos, pode-se observar que no ano de 1998, a ação do fogo correspondeu a cerca de 50% de área, no ano de 2001 cerca de 46%, no ano de 2007 cerca de 68%, no ano de 2012 cerca de 54% e 2015 cerca de 41%. De maneira geral, pode-se observar uma redução da ação do fogo na área da EESGT nos últimos anos, o que pode estar associado“os fatores à diferentes formas” de manejo do fogo, o que precisa ser aprofundado com o andamento de novas pesquisas. Também foi possível observar, que anterior a criação da unidade, até o ano de 2001, os valores correspondentes a ação do fogo (50 e 46%) não reduziram, após a criação da unidade, no ano de 2007(68%) aumentaram. Porém, nos últimos anos ocorre uma redução da ação de fogo anos de 2012 e 2015 (54 e 41%), sendo um sinal positivo quanto a conservação do Cerrado e manutenção da função da unidade. |