Avaliação da emissão de gás sulfídrico e os impactos de vizinhança no entorno da estação de tratamento de efluentes, “ETE Norte”, na cidade de Palmas – TO
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental - PPGEA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/2518 |
Resumo: | A instalação de estações de tratamento de esgoto nas proximidades de limites urbanos acarreta em problemas como a emissão de gases fétidos, oriundos de sistemas anaeróbios de tratamento, que, eventualmente, dispersam-se na atmosfera e geram impactos na qualidade de vida das populações no entorno. Esse trabalho teve como objetivo avaliar as emissões de H2S oriundas da ETE Norte, localizada em Palmas – TO, e os impactos de vizinhança causados por essas emissões, com vistas as inúmeras denúncias por parte dos moradores do entorno da obra. Para tanto, os procedimentos metodológicos foram divididos nas seguintes etapas: (i) monitoramento climático, (ii) análise dos parâmetros físico-químicos do esgoto bruto e do efluente, (iii) identificação dos principais pontos de emissão de H2S, (iv) entrevista com a população do entorno, (v) determinação da concentração de H2S por lavadores de gás e (vi) verificação da presença de H2S por amostradores passivos. Observou-se, a partir da análise dos parâmetros meteorológicos, que a direção dos ventos, de fato, segue para a localidade onde há maiores reclamações sobre o odor da ETE. Em relação aos parâmetros físico químicos do esgoto bruto e efluente tratado, todos estiveram de acordo com as bases legais a nível nacional. As amostras coletadas pelo lavador de gás indicaram que as concentrações de H2S ao longo da ETE atingiram valores considerados críticos (até 87 ppm, cerca de 11 vezes acima do permitido para exposições curtas, que é 8 ppm), que pode estar servindo como influência para formação e dispersão de plumas gasosas nas regiões do entorno. No entanto, as análises feitas por meio dos amostradores passivos indicaram que, nos pontos coletados, as concentrações de H2S estavam abaixo do limite de detecção do método, o que reflete a ação das condições meteorológicas na dispersão do gás, observadas por meio de variações significativas entre períodos do dia e a condição do tempo (antes e após chuva). As respostas aos questionários refletiram os impactos do odor na vizinhança da ETE e o descontentamento da população quanto a falta de ação por parte da empresa responsável. Neste sentido, recomenda-se a implementação de tecnologias que sejam capazes de conter essas emissões em detrimento às características meteorológicas da área estudada. |