Resposta de clones de Eucalyptus ao ataque da microvespa-da-galha Leptocybe invasa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Carvalho, Marcos Alberto Francisco de
Orientador(a): Sarmento, Renato de Almeida
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Gurupi
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais - PPGCFA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/450
Resumo: A microvespa-da-galha (Leptocybe invasa) é uma praga que causa sérios danos em plantações jovens e mudas de eucalipto. Entretanto, ainda não existe método de controle eficaz para combater esta praga. Por isso, existe o desafio de se desenvolver materiais vegetais que possam oferecer maiores graus de resistência a esta praga. Neste sentido, o presente trabalho teve como objetivo determinar a resposta de diferentes clones de Eucalyptus, expostos ao ataque da microvespa-da-galha (Leptocybe invasa). Para a obtenção de tais respostas, clones de eucalyptos foram divididos em dois subgrupos: plantas expostas e plantas não expostas. Os resultados obtidos mostraram que o ataque da microvespa-da-galha afetou o crescimento em altura e diâmetro do coleto em todos os clones avaliados quando comparado com a média de crescimento das plantas não expostas. Em termos de valores absolutos, houve maior efeito de parasitismo na perda de crescimento em porcentagem na variável altura do que no diâmetro do coleto. As curvas de regressão determinaram que todos os clones foram suscetíveis ao ataque da microvespa-da-galha. A qualidade das plantas infestadas apresentaram níveis de robustez baixos e adequados para o índice de quociente de robustez. Os sintomas visuais de parasitismo foram observados em todos os clones, apresentando diferentes números médios de presença de sintomas de oviposição por clone. O desenvolvimento de galhas foi confirmado em todas as plantas parasitadas, não apresentando diferença estatística entre os valores analisados estatisticamente, embora o maior número de galhas fosse registrado nos clones Eucalyptus urophylla e Eucalyptus urograndis do que no Eucalyptus urocam. Estes resultados representam na prática o comportamento desta praga em resposta a diferentes materiais vegetais comerciais estudados. Podendo assim, contribuir para a determinação de futuros métodos de controle de L. invasa.