Caracterização química, potencial antioxidante e tecnológico do fruto e semente da Guazuma ulmifolia lamarck

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Rodrigues, Rosimeire Mendes
Orientador(a): Nascimento, Guilherme Nobre Lima do
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Palmas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos - PPGCTA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/1139
Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial antioxidante, a qualidade nutritiva e tecnológica dos frutos e semente da mutamba (Guazuma ulmifolia Lam.) proveniente de diferentes pontos de coleta no município de Palmas-TO. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com seis repetições. As amostras coletadas foram submetidas às análises de composição centesimal, características químicas (pH, acidez titulável total, açúcares solúveis e açucares redutores, sólidos solúveis totais, pectina, vitamina C, amido total e amido resistente), perfil de compostos fenólicos e açucares por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência, compostos bioativos (conteúdo de compostos fenólicos, carotenoides, fitoesteróis), e atividade antioxidante, pelo método do radical 2,2- difenil-1-picril-hidrazil (DPPH). Os frutos e sementes de G. ulmifolia apresentaram quantidades consideráveis de fibras, proteínas, bem como elevado valor energético. O fruto maduro apresentou menor valor de pH (4,68), maior acidez (1,45%), sólidos solúveis (24,6%), açúcares solúveis (14,74%), açúcares redutores (8,88%) e amido resistente (6,79%). Para as sementes foi observado maior teor de pectina (1,12%), e pH (5,50), menor teor de acidez (0,96%), sólidos solúveis (8,2%), açúcares solúveis (1,91%) e açúcares redutores (0,61%). O teor de amido total (22,31%), e vitamina C (14,14%) foram mais elevados no fruto verde. Os taninos fizeram a maior contribuição para os fenólicos em frutos, sendo o teor de compostos fenólicos mais elevado para o fruto verde (2470,14 mg EAG.100 g-1) e fruto maduro (848,57 mg EAG.100 g-1). As análises cromatográficas revelaram quercetina, rutina e ácido elágico como os principais compostos fenólicos; glicose, frutose, melibiose e melezitose os açucares identificados nos frutos e sementes. Os frutos e sementes apresentaram baixa atividade antioxidante na análise in vitro frente ao método utilizado. Foram classificados como alimentos pouco ácidos, baixo teor de vitamina C e umidade, baixa atividade antioxidante, demonstraram ser boas fontes de amido, teor considerável de amido resistente, pectina e de açúcares não digeríveis, além de teores significativos de compostos fenólicos e fitoesteróis. Os frutos e sementes apresentaram boas características nutricionais e funcionais, sendo considerados como matérias primas em potencial para uso pela indústria de alimentos no desenvolvimento de alimentos funcionais, podendo trazer benefícios à saúde se consumidos como parte da dieta usual.