Atos de violência contra pessoa idosa: a notificação compulsória dos atos de violência contra a pessoa idosa no ambiente da saúde da cidade de Araguaína
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Prestação Jurisdicional e Direitos Humanos - PPGPJDH
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/1164 |
Resumo: | O objetivo da presente pesquisa é analisar a notificação compulsória dos atos de violência contra a pessoa idosa no ambiente da saúde da cidade de Araguaína, como mecanismo de colheita de informações para elaboração de políticas públicas destinadas a combater e prevenir a violência contra a pessoa idosa e, por consequência, viabilizar a promoção dos direitos humanos desse grupo de pessoas no Município de Araguaína. A pesquisa utilizou os dados de 2013 a 2017, extraídos das Fichas de Notificação Compulsória de Violência, chamada de Ficha Sinan, e constantes no banco de dados informatizado do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan - NET), bem como, das informações fornecidas, via ofício, pela Secretaria de Saúde de Araguaína. A presente dissertação traz, também, aspectos históricos da velhice, além de uma abordagem a respeito das terminologias do tema pessoa idosa, num estudo histórico-político e cultural. Revela, ainda, a evolução legislativa acerca da proteção da pessoa idosa, a expectativa de vida, assim como, retrata a rede de proteção e as condições de vida da pessoa idosa no Brasil. O trabalho é o resultado de uma pesquisa bibliográfica, documental e de campo, com coleta de dados sob o método dedutivo e abordagem crítico-dialética, valendo-se de legislações, normatizações, planos, anais e deliberações das conferências nacionais de idosos, tal qual de textos e manuais produzidos pela Secretaria de Direitos Humanos e Ministério da Saúde, doutrinas, artigos científicos, tese de doutoramento e dissertações de mestrado. O fruto da pesquisa gerou a elaboração de 2 tabelas e 21 gráficos. O estudo dos dados coletados revelou o fenômeno da subnotificação e suas possíveis causas, os tipos de violência reiterados, além do perfil da vítima e do agressor. Como conclusão, verifica-se a proposta de melhoria no preenchimento da ficha de notificação, a necessidade de capacitação constante dos agentes notificadores e do encaminhamento correto das pessoas idosas, após o atendimento no âmbito da saúde. |