Potencial de colonização endofítica de eucalyptus urophylla por fungos antagônicos às formigas-cortadeiras
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Gurupi |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal - PPGPV
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/962 |
Resumo: | Diversos estudos evidenciam dezenas de espécies de fungos de diferentes gêneros nas colônias de formigas-cortadeiras. No entanto, a procedência desses microrganismos ainda é incerta. Alguns desses podem ser endofíticos oriundos do material vegetal transportado para o ninho. Assim sendo, determinados fungos endofíticos possuem a capacidade de contaminar a colônia das cortadeiras ou influenciar no seu microbioma simbiótico. Com isso, os endófitos fúngicos têm potencial no controle de formigas-cortadeiras como parceiros mutualistas das plantas. Esse sistema simbiótico pode se tornar uma estratégia no manejo dessa importante praga dentro do ecossistema florestal. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial de colonização endofítica de mudas de Eucalyptus urophylla pelos fungos Escovopsis sp., Metarhizium anisopliae e Trichoderma strigosellum, e analisar, por meio da avaliação de características biométricas, a influência da inoculação desses microrganismos sobre o desenvolvimento das plantas. O delineamento adotado foi o inteiramente casualizado, usandose o esquema fatorial 4 x 3, com 15 repetições, sendo cada parcela constituída por uma muda. Os fatores foram: três espécies de fungos (Escovopsis sp., M. anisopliae, T. strigosellum) mais um controle e três métodos de inoculação (inoculação via foliar, inoculação via solo e inoculação via plântula). Para avaliação da colonização endofítica, utilizaram-se dez mudas, sendo cinco destinadas para avaliação das características biométricas. No método de inoculação via plântula, o fungo T. strigosellum foi isolado apenas nas raízes. Contudo, no método de inoculação via solo, além das raízes, esse fungo colonizou também o caule. As plantas de E. urophylla não foram colonizadas endofiticamente quando inoculadas pelo método de inoculação via foliar. As plantas inoculadas com o fungo T. strigosellum, pelo método de inoculação via plântula, apresentaram maiores valores nas características altura de plantas, número de folhas, massa seca da parte aérea e massa seca total quando comparado com os outros métodos de inoculação. Houve incremento também, por esse método, para a variável altura de plantas, quando comparadas às plantas controle e às inoculadas pelos fungos Escovopsis sp. e M. anisopliae. Dentre os fungos estudados, o isolado T. strigosellum colonizou endofiticamente o E. urophylla e influenciou positivamente no seu desenvolvimento, quando inoculado via plântula. |