Controle preventivo de doenças pós-colheita em citros (laranja, mexerica e limão) utilizando óleo essencial de Noni e Saccharomyces Cerevisiae
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Gurupi |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia - PPGB
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/4328 |
Resumo: | As frutas cítricas (Citrus) são de grande importância na cadeia produtiva de frutas no Brasil. Com contribuição significativa para a economia do país. Contudo, doenças pós-colheita afetam negativamente a qualidade e quantidade dos frutos que seriam comercializados. Desta forma, o objetivo principal do trabalho foi avaliar o efeito do óleo essencial de noni (Morinda citrifolia) e Saccharomyces cerevisiae no controle de doenças pós-colheita em citros. Os isolados patogênicos foram obtidos a partir de frutas cítricas doente coletadas no mercado local da cidade de Gurupi-TO. O óleo essencial de noni foi extraído utilizando o método de hidrodestilação. Os testes in vitro com óleo essencial de noni foi realizado nas concentrações de 1,25; 2,5; 5; 10 e 30 mg mL-1 e para a levedura foi preparada uma solução a base de água destilada esterilizada nas concentrações de 1%, 2%, 3%, 4% e 5% avaliados por 10 dias com intervalos de 48h mantidos a 25 ± 1 ºC. O teste de fitotoxidez foi avaliado nas mesmas concentrações. Para os testes in vivo foram utilizadas as mesmas concentrações dos testes in vitro. Os patógenos isolados que atacam os frutos na pós-colheita são Penicillium sp., Guignardia sp. e Aspergillus sp. Etiologia confirmada por meio do teste de patogenicidade. Por meio de Cromatografia gasosa (CG/MS) o composto majoritário identificado no óleo essencial de noni foi o ácido octanóico (92,02%). A melhor atividade fungitástica in vitro do óleo essencial de noni foi alcançada na concentração de 30 mg mL-1 inibindo o crescimento micelial dos patógenos Penicillium sp. e Guignardia sp. em 100%. A S. cerevisiae apresentou melhor atividade fungitástica a partir da concentração de 3%, 4% e 5% para o patógeno Penicillium sp. com inibição de 76%, 87% e 88% e Aspergillus sp. com inibição de 100% nas duas concentrações (4% e 5%). O óleo essencial de noni não apresentou fitotoxidez nos frutos. Os dois tratamentos in vivo apresentaram ação protetiva, sendo destaque a levedura S. cerevisiae. Com base nos resultados podemos concluir que o óleo essencial de noni e a levedura S. cerevisiae se apresentam como uma boa alternativa no controle biológico de patógenos característicos da pós-colheita em frutas cítricas. |