Programa Mulheres Mil: interfaces de gênero na capacitação de mulheres para o mercado de trabalho em Palmas
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional - PPGDR
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/164 |
Resumo: | A pesquisa visa refletir sobre as assimetrias de gênero existentes na qualificação para o mercado de trabalho, com foco no curso Cuidador de Idoso oferecido pelo Programa Nacional Mulheres Mil (PMM), no Instituto Federal Tecnológico do Tocantins, Campus Palmas. Como o objetivo do Programa é capacitar mulheres para que alcancem o empoderamento e sejam capazes de desenvolver suas capacidades no campo socioeconômico, pode-se considerar a proposta do PMM, por se tratar de uma política complementar, como alternativa para combater as desigualdades de gênero no Brasil, por meio da redução da divisão sexual do trabalho. Realizou-se a pesquisa documental por meio de arquivos públicos do IFTO e fontes estatísticas apresentadas em documentos oficiais, como portarias ministeriais, relatórios de órgãos federais, estatísticas e notícias. Como instrumento para a coleta de dados, optou-se pela entrevista. Foram entrevistadas 4 gestoras e 15 egressas do curso. Verificou-se que, apesar de o Programa ser voltado para as mulheres, não se pode considerá-lo política de gênero, porque as questões de gênero não foram traduzidas nas disciplinas do curso. A partir da análise das entrevistas com as egressas da Turma Cuidador de Idoso 2014/1 do IFTO Campus Palmas, identificou-se que o curso ocasionou melhoria em alguns aspectos na vida das mulheres, como a da capacidade de se relacionar, estímulo à continuidade dos estudos e significativa elevação de autoestima, mas se concluiu que o curso não foi capaz de empoderá-las. Logo, o Mulheres Mil precisa avançar muito na maximização da transversalidade, que o investimento em políticas complementares é fundamental, assim como a adoção do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres (PNPM) por parte da gestão pública em geral é fundamental, pois este apresenta diretrizes importantes para transversalização das questões de gênero nas políticas do Brasil. |