Desempenho físico-mecânico de compósito fabricado com fibra do epicarpo do côco babaçu (Orbignya Phalerata) e resíduos poliméricos
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agroenergia - PPGA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/1760 |
Resumo: | Este trabalho teve como objetivo obter e caracterizar um material compósito a partir de resíduos agroenergeticos e poliméricos. Foi composto por fibras do epicarpo do coco babaçu e diferentes resíduos poliméricos, utilizando como matriz a resina Ureiaformaldeído (UF). O compósito produzido foi analisado quanto as suas propriedades físicas, mecânicas e morfológicas. As propriedades de umidade e densidade estão de acordo com a norma ABNT 14810-2 (2014), para chapas de madeiras aglomeradas, exceto o compósito PP20% que não atendeu ao requisito densidade. Os teores de inchamento em espessura e absorção de água obtiveram estatisticamente melhores resultados, nas concentrações de 40% e 60% de resina. A adição de resíduos plásticos PP na matriz estrutural dos painéis compósitos, promoveu um incremento no desempenho das propriedades mecânicas destes, em relação ao resíduo PET. As propriedades mecânicas MOE, MOR e a resistência à compressão dos compósitos não foram influenciados pelo aumento no teor de resina UF. Em geral, os compósitos produzidos obtiveram resultados compatíveis com as normas para as propriedades físicas e em acordo com trabalhos referenciados na literatura. As propriedades mecânicas não atenderam a norma e foram inferiores aos resultados obtidos por outros autores. A análise microscópica pelo MEV permitiu constatar a porosidade e trincas da resina UF, o elevado índice de espaços vazios do compósito, a superfície cerosa da fibra e consequentemente a baixa adesão entre a fibra e a matriz. Apesar disso, a utilização de fibras de epicarpo de babaçu para matérias compósitos tem futuro promissor e vem sendo bastante estudada. Acredita-se que o melhoramento das técnicas de preparação da fibra e uso de tecnologias possam melhorar o desempenho do compósito com fibra do epicarpo de babaçu. |