Desenvolvimento regional no sudeste do Pará: uma fronteira de expansão no centro norte do Brasil
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional - PPGDR
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/1121 |
Resumo: | A pesquisa examinou o processo de desenvolvimento regional do sudeste do Pará que compreende a Região Intermediária de Marabá e Região Intermediária de Redenção, identificadas como a parte do Estado do Pará que pertence à região de referência denominada Centro Norte do Brasil. A metodologia utilizada foi a elaboração do Índice de Desenvolvimento Regional, que buscou captar aspectos das dimensões social, institucional e econômica, através dos indicadores parciais. Com isso, busca-se avaliar como ocorreu e em que estágio encontra-se o desenvolvimento, utilizando-se como recorte temporal os anos de 2000 a 2010. O estudo é uma análise quantitativa e qualitativa, e a interpretação dos dados utilizou como referência a Teoria dos Lugares Centrais, Teoria dos Polos de Crescimento e Teoria da Base de Exportação. Os principais resultados apontam para uma região de desenvolvimento direcionado por interesses das grandes multinacionais, que teve nas suas vantagens locacionais, existência de rede dendrítica formada pelos grandes rios da região, o surgimento de lugares centrais, e que a partir dos governos militares, teve no modelo de Polos de Crescimento a sustentação da sua economia regional. Demonstrou-se que o município de Marabá se destaca como lugar central e como polo na região, mas Parauapebas, Tucuruí e Redenção também possuem poder de polarização, de formas e intensidades diferentes. De modo geral, todos os municípios avançaram no conjunto dos indicadores, no período analisado, em 2010 não constava nenhum município classificado como retardatário. A região possui aptidão para crescimento sustentado em uma economia de base exportadora, necessitando investir em agregação de valor ao produto regional, fixar os ganhos e internalizar seus benefícios. Do ponto de vista do capital social, ocorreram melhoras no período analisado, porém, questões como diminuição do comparecimento eleitoral nas eleições e estagnação no número de representantes (deputados estaduais e/ou federais), demonstram que há espaço para o fortalecimento do empoderamento da sociedade organizada do sudeste do Pará. |