Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Bergoc, Gilson Jacob |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16139/tde-19062012-141104/
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Resumo: |
A pesquisa demonstra que a rede de infraestrutura, principalmente a rodoviária e a de energia estruturada entre 1950 e 2000, foi responsável pela inserção norte paranaense no processo de desenvolvimento capitalista nacional, inclusive como parte dos requisitos de reprodução da sociedade de elite. Esse processo teve início com a colonização do estado paranaense a partir de 1930, no contexto das transformações econômicas e sociais ocorridas ao longo do século XX. Para cumprir o objetivo de interpretar o processo de produção do espaço regional paranaense e identificar as relações entre a implantação da infraestrutura e os processos migratórios, os aspectos econômicos e sociais a esses relacionados, foram estudados: o histórico da implantação da infraestrutura rodoviária e de energia, aspectos demográficos, econômicos e políticos, as ações do Estado e dos grupos dominantes, sistematizados por micro e mesorregiões, região metropolitana e outros recortes espaciais, conforme a necessidade de análise. Como resultado, conclui-se que após quatro décadas e várias políticas e programas implantados no Paraná existe em curso um processo de reversão da tendência de desintegração do estado. O interior, incluindo o norte do estado, está integrado ao espaço paranaense e nacional, com concentração da industrialização, população, renda e riqueza em Curitiba e Região Metropolitana, assegurando a hegemonia dos grupos dominante estaduais. Ao final do século XX o Paraná está, de fato, articulado à produção e reprodução capitalista e à sociedade de elite. |