Investimentos públicos em áreas verdes urbanas em Palmas - TO como fator de diferenciação socioambiental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Furtado, Ludmila Normanha Benedetti
Orientador(a): Oliveira, Lucimara Albieri de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Palmas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente - Ciamb
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/5032
Resumo: A produção das áreas verdes urbanas pela gestão pública e sua relação com a segregação socioespacial são os temas de pesquisa desta dissertação. A problemática da pesquisa está pautada no fato de que cada vez mais esses espaços têm sido mercantilizados na cidade contemporânea e se tornado objeto de consumo das altas sociedades urbanas, resultando na concentração de investimentos nesses espaços em áreas mais nobres em detrimento das áreas periféricas e de baixa renda, reforçando processos de segregação social. A presença de áreas verdes no espaço urbano vem sendo apontada como um dos elementos essenciais para o alcance de boa qualidade de vida nas cidades. No entanto, os benefícios desses espaços nas cidades estão diretamente ligados à sua distribuição na malha urbana. O estudo foi realizado na cidade de Palmas - TO e utilizaram-se como metodologia pesquisa bibliográfica especializada no tema e na área selecionada, pesquisa documental no Diário Oficial do município e no Tribunal de Contas do Estado, pesquisas em sites de jornais e notícias, elaboração de mapas temáticos e conversas com técnicos e gestores municipais, de forma a esclarecer o processo decisório para destinação dos recursos públicos a essas áreas. Entre os resultados, constatou-se que a maior parte dos investimentos se concentrou na região central da capital, com predominância em locais de maior renda e valor imobiliário da cidade, confirmando a hipótese inicial de que a região sul, onde reside a maioria da população de baixa renda, não conta com a devida oferta de espaços verdes públicos e não vem recebendo investimentos relevantes em áreas verdes urbanas, apesar de sua alta densidade populacional, reforçando a desigualdade socioespacial em Palmas.