Investimentos públicos em áreas verdes urbanas em Palmas - TO como fator de diferenciação socioambiental
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente - Ciamb
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/5032 |
Resumo: | A produção das áreas verdes urbanas pela gestão pública e sua relação com a segregação socioespacial são os temas de pesquisa desta dissertação. A problemática da pesquisa está pautada no fato de que cada vez mais esses espaços têm sido mercantilizados na cidade contemporânea e se tornado objeto de consumo das altas sociedades urbanas, resultando na concentração de investimentos nesses espaços em áreas mais nobres em detrimento das áreas periféricas e de baixa renda, reforçando processos de segregação social. A presença de áreas verdes no espaço urbano vem sendo apontada como um dos elementos essenciais para o alcance de boa qualidade de vida nas cidades. No entanto, os benefícios desses espaços nas cidades estão diretamente ligados à sua distribuição na malha urbana. O estudo foi realizado na cidade de Palmas - TO e utilizaram-se como metodologia pesquisa bibliográfica especializada no tema e na área selecionada, pesquisa documental no Diário Oficial do município e no Tribunal de Contas do Estado, pesquisas em sites de jornais e notícias, elaboração de mapas temáticos e conversas com técnicos e gestores municipais, de forma a esclarecer o processo decisório para destinação dos recursos públicos a essas áreas. Entre os resultados, constatou-se que a maior parte dos investimentos se concentrou na região central da capital, com predominância em locais de maior renda e valor imobiliário da cidade, confirmando a hipótese inicial de que a região sul, onde reside a maioria da população de baixa renda, não conta com a devida oferta de espaços verdes públicos e não vem recebendo investimentos relevantes em áreas verdes urbanas, apesar de sua alta densidade populacional, reforçando a desigualdade socioespacial em Palmas. |