Forídeo parasitoide da formiga-cortadeira Acromyrmex Balzani (Emery, 1890)
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Gurupi |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal - PPGPV
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/308 |
Resumo: | Colônias de insetos sociais representam um recurso estável no tempo e no espaço. Esta característica contribuem para que um grande número de parasitas sejam encontrados associados a esses insetos. Soma-se a isso o fato de um grande número de indivíduos aparentados geneticamente viverem muito próximo uns dos outros, o que favorece a transmissão de patógenos. Inúmeros inimigos naturais são encontrados entre as formigas-cortadeiras, destacando-se dentre estes forídeos parasitoides (Diptera: Phoridae). Neste sentido, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a ocorrência desses parasitoides em A. balzani em duas áreas distintas: pastagem e borda de mata, na cidade de Gurupi, estado do Tocantins. As coletas de operárias forrageadoras ocorreram entre os meses de janeiro a agosto de 2015, em intervalos aproximados de 20 dias, totalizando oito coletas ao final. Foram determinadas três colônias na área de pastagem e três na borda de mata, com uma média de coleta por colônia de 46 ± 0,53 e 45 ± 8,4 (média ± desvio padrão) operárias forrageadoras, respectivamente. Ao final dos experimentos, coletaram-se 1.093 operárias na área de pastagem e 1.211 na borda de mata. As operárias coletadas de uma mesma colônia foram mantidas em container plástico durante 15 dias sob dieta controlada, temperatura de 25 °C e fotoperíodo de 12 h. A fim de verificar se havia relação entre o tamanho das operárias com a taxa de parasitismo, procedeu-se a medição da largura máxima da cápsula cefálica (distância entre os olhos) das operárias. As maiores taxas de parasitismo observadas neste estudo foram registradas nos meses com maior índice pluviométrico e temperatura média, coincidindo com alta umidade relativa, que foram os meses de fevereiro, março e abril. Não houve diferença significativa na média do tamanho das operárias parasitadas comparando com as não parasitadas e as que sobreviveram, e nem entre as duas áreas de estudo. Uma única morfoespécie de forídeo pode ser identificada a partir dos adultos que emergiram. Pelas características morfológicas e comportamentais trata-se de uma espécie do gênero Apocephalus. |