Sobressemeadura de espécies forrageiras em soja para viabilidade do plantio direto e integração lavoura-pecuária no Tocantins
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Gurupi |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal - PPGPV
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/424 |
Resumo: | As regiões do Cerrado brasileiro são caracterizadas por temperaturas altas e ocorrência de chuvas em grande intensidade no verão, porém com inverno seco. Essas condições resultam em maiores limitações para a sustentabilidade do plantio direto, devido à baixa produção de palha no período de outono-primavera, aliada a rápida decomposição durante a estação das chuvas. Uma das formas para tentar solucionar estes problemas é pelo cultivo consorciado de culturas produtoras de grãos com espécies forrageiras, o qual tem apresentado resultados promissores, dando sustentabilidade ao plantio direto, podendo fornecer forragem para os animais no período de maior escassez nas regiões caracterizadas com inverno seco. Entretanto, esta tecnologia é recente havendo necessidade de estudos nas várias áreas abrangidas por esse sistema de produção. Nesse sentido, o objetivo do capítulo I foi avaliar a produção de palha e o desempenho agronômico de soja consorciada com diferentes espécies forrageiras sobressemeadas, em plantio direto. O delineamento utilizado foi em blocos completos casualizados com quatro repetições em esquema fatorial 5 x 2 + 2 , sendo cinco espécies forrageiras consorciadas com soja (Urochloa brizantha cv. Marandu; Urochloa ruziziensis; Panicum maximum cv. Mombaça; Panicum infestans cv. Massai e; Pennisetum americanum), em duas safras agrícolas (2013/2014 e 2014/2015), mais dois tratamentos testemunhas (Pennisetum americanum em sucessão ao cultivo da soja e pelo cultivo tradicional de soja, seguido de pousio no inverno). Foram avaliados os componentes de rendimento da soja e a produtividade de palha das forrageiras. O consórcio da soja com as espécies forrageiras Urochloa ruziziensis, U. brizantha cv. Marandu, Panicum maximum cv. Mombaça e P. infestans cv. Massai em sobressemeadura não diminui a produtividade de grãos da soja. O consórcio soja x mombaça aumenta a estatura das plantas e produtividade de grãos da soja quando comparada a soja solteira. O P. maximum cv. Mombaça é mais eficiente no acúmulo de matéria seca quando cultivado em sobressemeadura na soja no período de outono/primavera em relação às demais forrageiras. O capítulo II teve como objetivo avaliar a produção de forragem e a composição bromatológica de diferentes espécies forrageiras consorciadas com a soja e em cultivo solteiro. O delineamento utilizado foi em blocos completos casualizados com quatro repetições em esquema fatorial 5 x 2 + 1, sendo cinco espécies forrageiras (Urochloa brizantha cv. Marandu; Urochloa ruziziensis; Panicum maximum cv. Mombaça; Panicum infestans cv. Massai e Pennisetum americanum), em dois sistemas de cultivo (consorciado com a soja e solteiro), mais um tratamento padrão (Pennisetum americanum em sucessão ao cultivo da soja). Foram avaliados componentes de produtividade de forragem e a composição bromatológica das espécies forrageiras. As espécies Urochloa ruziziensis, U. brizantha, Panicum maximum e P. infestans apresentam maior capacidade produtiva de forragem, tanto cultivadas em consórcio com a soja quanto solteiras em relação ao Pennisetum americanum. O cultivo das forrageiras Urochloa ruziziensis, U. brizantha, Panicum maximum e Pennisetum americanum de forma solteira, proporciona maiores produtividades de forragens em relação ao cultivo consorciado com a soja. As forrageiras Urochloa ruziziensis e U. brizantha quando semeadas em cultivo consorciado, revela melhor valor nutritivo com o decorrer do período de outono-inverno. |