Rotação e técnicas de manejo de biomassa em sistema plantio direto no cultivo de soja e milho

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Ravelli, Marcelo Boamorte [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/138223
Resumo: Espécies forrageiras para o Sistema Plantio Direto são de grande interesse técnico e econômico, pois se apresentam como opções para a formação de pastagens e adubação verde conjuntamente com a rotação de culturas em uma mesma área e mesma estação. O objetivo do experimento foi obter informações quanto às melhores alternativas para o Sistema Plantio Direto em Jaboticabal/SP, região de clima subtropical úmido com estiagem no inverno. O experimento foi desenvolvido em Latossolo Vermelho Eutroférrico, no período de 2011 a 2014. Avaliou-se as culturas do milho e soja em Sistema Plantio Direto, em diferentes manejos de culturas de cobertura do solo, bem como a rotação de culturas. As culturas de cobertura utilizadas foram: milheto e braquiária (1° ano) antecedendo o milho; o milheto (2° ano) antecedendo a soja; e três espécies de braquiárias (3° ano) antecedendo o milho. Analisaram-se parâmetros relacionados ao solo, como teor de água, densidade e resistência à penetração; nas plantas, emergência, estandes e produtividade e na operação de semeadura, distribuição longitudinal de plântulas e demanda energética. No primeiro ano houve maior consumo horário para o manejo com rolo-facas, e o consumo operacional para a cobertura com a cultura da braquiária; a semeadura de milho com espaçamento entrelinhas de 0,90 m demandou menor força, potência e consumo, aliado à mesma produtividade do espaçamento de 0,45 m. O segundo ano do experimento foi caracterizado pela produção de matéria seca abaixo da média; para os diferentes manejos sobre a cobertura do milheto houve decomposição homogênea entre os manejos nas áreas experimentais, não havendo influencia pelos tratamentos realizados. No terceiro ano onde foram testadas diferentes espécies de braquiárias, a B. ruzizienses se destacou em formação de matéria seca, afetando a qualidade da distribuição das sementes de milho na semeadura, aumentando as falhas e espaçamentos duplos, porém houve maior produtividade final; os tratamentos com diferentes velocidades mostraram que menores velocidade garantem melhor qualidade na operação de semeadura, o que é refletido diretamente na produtividade da área. Recomenda-se o sistema plantio direto para a região de Jaboticabal/SP do ponto de vista de produtividade das culturas de verão e conservação dos recursos naturais.