Agrotóxicos e intoxicações exógenas na região metropolitana de Palmas - TO

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Amorim, Irair
• Orientador(a): Rezende, Cláudia da Silva Aguiar
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins; Palmas
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental - PPGEA
• País: BR
• Palavras-chave em Português: Agrotóxicos; Recursos hídricos; Contaminação; Saúde; Pesticides; Water resources; Contamination; Health
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::ENGENHARIAS
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/5383

A escolha deste estudo teve como objetivo geral verificar a presença de agrotóxicos (Glifosato e AMPA), oriundo do cultivo de soja, nas águas do Ribeirão Taquaruçu, no município de Palmas e possíveis interações com as intoxicações exógenas na Região Metropolitana da capital do Tocantins. Para cumprir os objetivos propostos foi realizado na primeira fase um planejamento com a finalidade de determinar os pontos de coleta, assim como o manuseio e transporte apropriado das amostras colhidas para a obtenção das informações necessárias. Na segunda foi analisada a frequência das notificações de intoxicação exógena por agrotóxicos na Região Metropolitana de Palmas - TO, no período de 2010 a 2020. Os resultados revelaram que os limites de tolerância em comparação com a Resolução 357/2005 do CONAMA – Padrões de Qualidade de Água Doce para Abastecimento de Consumo Humano não foram ultrapassados em nenhuma dos critérios analisados. Sendo assim, as águas da bacia do Taquaruçu, não apresentam restrições para o consumo humano, quanto à contaminação por glifosato. Já as notificações de intoxicação exógena por agrotóxicos nos municípios do Tocantins, evidenciou que a cidade de Palmas, no período de 9 anos, foi considerada a 2º no ranking, com 107 casos, sendo 76 homens e 31 mulheres. Em função dos resultados encontrados fica evidente a necessidade de melhorar o sistema unificado de registros de intoxicações, seja na mensuração como no tratamento melhor dos dados, de forma que pudessem ser associados a uma política de saúde pública. Desta forma, ampliar os instrumentos de políticas públicas no sentido de orientar sobre o uso das substâncias tóxicas, contribuindo com a redução dos números de notificações por intoxicação.