As territorialidades da prostituição às margens da rodovia BR-153 em Araguaína-TO

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Palmeira, Marlucy Sousa Albuquerque
Orientador(a): Santos, Roberto de Souza
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Porto Nacional
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geografia - PPGG
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/410
Resumo: Este trabalho procura compreender as territorialidades da prostituição às margens da rodovia BR-153 no perímetro urbano de Araguaína-TO, identificando e analisando, no espaço em questão, os fatores que propiciam a instalação desses territórios. Analisa o perfil socioeconômico dos sujeitos sociais envolvidos e a existência da atividade de lenocínio (cafetinagem) no espaço em apreço. Com a construção da BR-153, muitos estabelecimentos têm sido instalados às suas margens, dando origem, inclusive, a partir dessas instalações, a muitos aglomerados urbanos. No perímetro urbano de Araguaína-TO, além dos estabelecimentos comerciais convencionais, tem surgindo outro tipo de comércio: a prostituição. Mulheres e travestis constroem e (des)constroem territórios de prostituição em uma disputa acirrada pelos clientes provenientes do intenso fluxo de pessoas que trafegam pela rodovia. Essa construção e (des)construção provocam uma alternância no uso dos espaços, que durante o dia são ocupados por funcionários e clientes dos estabelecimentos instalados às margens da rodovia, e à noite dão lugar a mulheres e travestis envolvidos na prostituição, e seus clientes. Em virtude desse fenômeno, há uma nítida mudança na paisagem, o que revela um processo de contradição socioespacial. A pesquisa baseou-se em uma revisão bibliográfica, a partir de livros e artigos científicos, e na pesquisa de campo.