Avaliação do potencial uso de isolados do fungo Trichoderma spp. como agentes de crescimento em mudas de açaí (Euterpe oleracea Mart.)

• Ano de defesa: 2023
• Autor(a) principal: Nascimento, Vanice Conceição do
• Orientador(a): Lopes, abyano Alvares Cardoso
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins; Porto Nacional
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ecótonos - PPGEE
• País: BR
• Palavras-chave em Português: Isolados de Trichoderma; Controle biológico; Promoção de crescimento vegetal; Cerrado tocantinense; Biological control; Promotion of plant growth
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/6191

Espécies do gênero Trichoderma estão amplamente distribuídas no globo terrestre e possui alto valor tecnológico por apresentar importante função como controle biológico de fitopatógenos e promoção do crescimento vegetal. No controle biológico, isolados desse gênero possuem características relevantes que os favorecem em termos de sobrevivência no ambiente como alta capacidade de adaptação às condições ecológicas, potencial em colonizar a rizosfera das plantas, micoparasitismo e produção de metabólitos voláteis e não voláteis. Já a promoção do crescimento em planta por esse gênero ocorre devido a uma variedade de fatores que podem envolver a produção de vitaminas ou a conversão de materiais em formas assimiláveis às plantas, a absorção e transporte de minerais. Ainda, através da produção de auxinas e metabólitos como 6-pentil-α-pirona (6PP), os fungos do gênero Trichoderma favorecem o desenvolvimento das raízes, tornando-as mais profundas e vigorosas, proporcionando maior tolerância a seca. Dada tal importância, o presente trabalho buscou destacar a eficiência do Trichoderma para o controle biológico em diversas culturas, situado no capítulo 1; e avaliar o potencial dos isolados de Trichoderma na promoção do crescimento de mudas de açaí, situado no capítulo 2, destacando ainda a necessidade de estudos voltados para o cerrado tocantinense, assim como o isolamento de espécies nativas da região.