Associação de sementes pré-germinadas de alface (Lactuca sativa L.) com Trichoderma spp

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Alcântara, Ivan lattes
Orientador(a): Lopes, Higino Marcos
Banca de defesa: Lopes, Higino Marcos, Espindola, José Antônio Azevedo, Dias, Anelise
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agricultura Orgânica
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10438
Resumo: O presente trabalho foi realizado no Laboratório de Controle de Qualidade de Sementes, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), Laboratório de Diagnóstico Molecular e Micologia, da Embrapa Agroindústria de Alimentos e no Colégio Técnico da UFRRJ (CTUR). Os fungos associados a sementes podem causar um impacto negativo e positivo. No primeiro caso há uma relação de fitopatogenicidade onde o hospedeiro, no caso a semente, quando colonizado pelo patógeno (Rhizoctonia solani) pode reduzir a sua germinação e o vigor e o desenvolvimento inicial da plântula. No segundo caso, esta associação pode ser benéfica, principalmente nas fases iniciais de germinação e emergência de plântulas, onde fungos antagônicos como Trichoderma, tem o papel de proteção da semente e da plântula do ataque por fitopatógenos do solo. Em tecnologia de sementes, o condicionamento fisiológico das sementes aumenta o vigor e a uniformidade de germinação de sementes. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial do controle biológico de R. solani por Trichoderma spp, em casa-de-vegetação na fase de produção de mudas de alface. Este fitopatógeno foi aplicado ao substrato solarizado, previamente inoculado ou não com três formulados comerciais à base de Trichoderma, nomeadamente Trichoderma asperellum (A), Trichoderma spp. (B) e a mistura de T. harzianum, T. viride e T. koningii (C). Neste trabalho foram utilizadas sementes condicionadas e não condicionadas de alface orgânica cultivar “Grand Rapids”. Os resultados mostraram que após 28 dias da semeadura da alface, os formulados A e B mostraram maior eficiência no controle de R. solani causador de damping off em mudas de alface. Não houve diferença significativa entre sementes condicionadas e não condicionadas. Nessa perspectiva, aplicação do controle biológico por estes formulados no solo é uma alternativa viável, eficiente e não impactante ao meio ambiente.