Organização socioespacial da rede urbana do Oeste baiano
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Porto Nacional |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia - PPGG
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/293 |
Resumo: | A presente pesquisa tem como objetivo compreender a organização do padrão espacial de rede urbana na região do Oeste Baiano, no início do século XXI, partindo do questionamento concernente ao surgimento, evolução e estruturação do conjunto de centros funcionalmente articulados entre si. Nesse sentido, apresenta-se uma abordagem qualitativa, diacrônica e periodizada, sustentada a elementos ligados aos métodos da análise histórica e da análise descritiva, e sua operacionalização é constituída pela revisão bibliográfica e interpretação de dados quantitativos e cartográficos, de modo a se alcançar o visível e o inteligível da rede urbana do Oeste Baiano no limiar do século XXI. Desse modo, foi possível verificar três momentos de composição desse tipo particular de rede: o primeiro, relativo à formação de um padrão simples dendrítico, com o núcleo de Barra exercendo o controle regional devido à sua posição geográfica favorável, sobretudo pela circulação regional pautada no meio de transporte fluvial, subordinando núcleos inferiores e indiferenciados entre si em termos de gênese, tamanhos, funções urbanas e interações, no final do século XIX; o segundo, revelador de um momento de evolução para um padrão de localidades centrais de baixa complexidade, com a relativa ascensão de Barreiras, junto à nova posição geográfica pautada na circulação regional rodoviária e às novas funções urbanas adquiridas por esse respectivo centro até a década de 1980, juntamente ao declínio de Barra; e o terceiro, referente ao final do século XX ao início do século XXI, momento de ruptura do padrão preestabelecido para a formação de uma rede de múltiplos circuitos de média complexidade, baseando-se na sobreposição de representações das estruturas dimensional, funcional e espacial da rede urbana. Com a ligeira ascensão de Luís Eduardo Magalhães, centro que emerge no início da forte inserção da dinâmica capitalista no campo, as recentes transformações da rede urbana do Oeste Baiano remetem para novas discussões a respeito de relações complementares ou divergentes entre este terceiro centro, Luís Eduardo Magalhães, e Barreiras, que se encontram, até o momento, em questões às novas interpretações. |