A Geografia já saiu do armário? diálogos sobre gênero, sexualidades e escola

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Escouto, Cláudia Maliszewski
Orientador(a): Tonini, Ivaine Maria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/197407
Resumo: Este estudo se propõe investigar como os professores de Geografia compreendem as questões de gênero e sexualidade e como isso reflete na sua atuação docente. Também traz uma discussão do cenário atual brasileiro onde o ódio às diferenças parece imperar na sociedade. Essa situação tem acarretado manifestação de extrema violência para com as diversidades, além de medidas oficiais como a exclusão das expressões “diversidade sexual” e “identidade de gênero” do Plano Nacional de Educação, além de haver ausência dessas expressões na última versão da Base Nacional Comum Curricular. Diante disso, a preocupação com a homofobia no espaço escolar, me leva a interrogar como os meus colegas da Geografia Escolar estão lidando com questões tão em evidência como gênero e sexualidade em sala de aula. Esta pesquisa está ancorada na confluência de Geografia e Estudos de Gênero para possibilitar entendimentos mais reflexivos. A metodologia utilizada para construir o trabalho foi inspirada na pesquisa qualitativa aliada a elementos das pesquisas pós-críticas em educação. Para atingir os objetivos propostos, são usadas entrevistas reflexivas com professores de Geografia da rede pública, as quais são analisadas levando em consideração a compreensão dos docentes a respeito da identidade de gênero e orientação sexual e quais práticas desenvolvem em sala de aula para o trato dessas questões, bem como práticas de combate a homofobia.