Aspectos socioambientais que interferem na qualidade de vida das pessoas com doença falciforme
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Tocantins
Palmas |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente - Ciamb
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11612/2572 |
Resumo: | O presente trabalho teve como objetivo avaliar os fatores socioambientais que interferem na gravidade da doença falciforme e diminuem a qualidade de vida dos indivíduos com tal doença. As pessoas com doença falciforme foram localizadas por busca ativa e pelo método de bola de neve, entrevistadas com o objetivo de obter dados clínicos e socioambientais, bem como ter o sangue coletado, para diagnóstico e determinação dos haplótipos. Participaram do estudo 29 pessoas, dessas 59% tiveram dificuldades para estudar, 45% tiveram dificuldades para conseguir emprego ou se manter nele, 62% declararam nível médio de conforto do domicílio e 55% residem em bairros mais afastados do centro da cidade. As pessoas com a doença, classificadas como grave, apresentaram genótipo HbSS (66%) e tiveram nível de conforto intermediário classificado como baixo, sendo o haplótipo Bantu o mais comum entre elas. Portanto, o perfil socioambiental de parte das pessoas com doença falciforme foi caracterizado por condições de moradia com nível de conforto baixo ou intermediário, associado à renda per capita baixa. Esses fatores estão relacionados à perda da qualidade de vida do doente falciforme, o que favorece o agravamento do seu quadro clínico. |