Adaptabilidade, estabilidade e estratificação ambiental em genótipos de milho na região sul do Estado do Tocantins

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Dotto, Michel Antônio
Orientador(a): Afférri, Flávio Sérgio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Gurupi
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal - PPGPV
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/427
Resumo: A cultura do milho apresenta grande importância socioeconômica no Brasil, devido à notória variedade de produtos que o utilizam na sua composição, bem como a possibilidade de consumo direto na alimentação humana ou animal. Assim como sua utilização o cultivo do milho ocorre em todas as regiões do Brasil, causando grande efeito da interação genótipo x ambiente, gerando problemas de recomendação e instabilidade na produção. Para minimizar tais efeitos, medidas devem ser tomadas no intuito de assegurar recomendação assertiva dos mesmos. Nesse contexto, foi realizado estudo utilizando seis genótipos experimentais de milho, desenvolvidos pelo programa de melhoramento da cultura do milho da Universidade federal do Tocantins - UFT, Campus de Gurupi e seis genótipos comerciais, utilizados por produtores na região sul do estado do Tocantins, que serviram como testemunhas, em 24 ambientes distintos, formados por diferentes níveis de adubação nitrogenada em cobertura e épocas de plantio. Os experimentos foram conduzidos na UFT, campus de Gurupi, nas safras 2012/13 e 2013/14. O delineamento experimental foi constituído de blocos completos ao acaso, com doze tratamentos em três repetições e parcelas de duas linhas de cinco metros, espaçadas em 0,75 metros. Foram avaliadas 10 plantas representativas em cada parcela, seguida por tabulação e aplicação dos métodos estatísticos. O estudo foi dividido em dois capítulos, sendo no primeiro estudado a adaptabilidade e estabilidade dos genótipos em 24 ambientes distintos, pelo método de Eberhart e Russel (1966), que foi eficiente em classificar os genótipos de ampla adaptação, bem como os de adaptação especificas para ambientes favoráveis, desfavoráveis e os de comportamento previsíveis. O genótipo AL BANDEIRANTE apresentou comportamento mais imprevisível e com adaptação especifica a ambientes desfavoráveis. Os genótipos UFT 2 e BRS GORUTUBA, apresentaram adaptação a ambientes favoráveis. Os genótipos UFT 5 e BR 205 apresentaram de forma geral, ser mais adaptados e responsivos à melhoria do ambiente e de comportamento mais estável, sendo as mais indicadas para cultivo nos ambientes estudados. No segundo capítulo, foi estudada a estratificação ambiental através do método de Lin (1982), que se apresenta eficiente na classificação dos ambientes quanto similares ou divergente e indicou que as diferentes épocas de plantio e níveis de nitrogênio foram eficientes na formação de ambientes distintos nos genótipos estudados.