Comportamento de cultivares de milho verde em ecossistema de várzea e terra firme no estado do Amazonas.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Diógenes, Haroldo Cunha
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/7739565728121016
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
BR
UFAM
Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2732
Resumo: O trabalho objetivou avaliar o comportamento de oito cultivares de milho com características para consumo no estádio verde de maturação e verificar a adaptabilidade aos ecossistemas de terra firme e várzea nas condições edafoclimáticas dos municípios de Manaus e Iranduba no Estado do Amazonas. Os experimentos foram conduzidos no delineamento experimental de blocos casualizados com arranjo fatorial 8 x 2 x 5 e quatro repetições. Os tratamentos foram definidos por oito cultivares de milho, em dois ecossistemas e cinco épocas de colheita realizadas em diferentes estádios de maturação. Foram avaliadas variáveis de aspectos agronômicos e organolépticos, bem como aspectos de características mercadológicas. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias dos tratamentos comparadas pelo teste de Duncan a 5% de probabilidade. Em terra firme e várzea, as cultivares não apresentou diferenças significativas pelo teste F a 5% de probabilidade, quanto à produtividade. O estande de plantas apresentou-se maior na variedade (BR 5110) 56.875 pl ha-1 e menor no híbrido (HTMV1) 43.611 pl ha-1 em terra firme. Na várzea o híbrido (HTMV1) apresentou o menor estande com 47.709 pl ha-1 e a variedade (BR 5110) o maior estande com 72.292 pl ha-1. O comprimento das espigas diferiu estatisticamente pelo teste F a 5% de probabilidade em terra firme, sendo as variedades (Saracura e Cativerde) com maior e menor comprimento 17,81 e 16,09 cm, respectivamente. O número de espigas comerciais foi significativo pelo teste F a 5% de probabilidade em terra firme, sendo que os híbridos (AG 1051 e HTMV1) apresentaram os maiores e menores números de espigas 42.708 e 34.167, respectivamente. Na várzea, os resultados não diferiram pelo teste F a 5% de probabilidade, quanto à doçura e textura. Quanto ao brix, a maciez, o sabor e a coloração diferiram estatisticamente pelo teste F a 5% de probabilidade. Em terra firme, os resultados diferiram estatisticamente quanto ao brix e a coloração. O milho verde é uma ótima opção de cultivo para o Estado do Amazonas, podendo ser cultivado em ecossistemas de várzea e terra firme, com opções de uso de variedades e híbridos de acordo com o nível tecnológico do agricultor.