Análise postural e eletromiográfica em praticantes de Equoterapia com Síndrome de Down

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: RIBEIRO, Mariane Fernandes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/786
Resumo: Introdução: A Equoterapia é um método terapêutico que utiliza o movimento do cavalo para alcançar resultados funcionais, e é um tratamento utilizado para indivíduos com Síndrome de Down (SD), que apresentam alterações neurofisiológicas e motoras que afetam o sistema musculoesquelético. Objetivo: Avaliar, em praticantes com Síndrome de Down submetidos ao tratamento Equoterapêutico, os efeitos relacionados à ativação muscular e ao alinhamento postural. Materiais e métodos: Participaram do estudo 10 sujeitos divididos em 2 grupos: Grupo Down (GD) - indivíduos com Síndrome de Down, e Grupo Saudável (GS) - indivíduos sem comprometimento físico. A ativação muscular dos músculos glúteo médio, tensor da fáscia lata, reto femoral, vasto medial, vasto lateral, bíceps femoral, tibial anterior e gastrocnêmio foi avaliada por meio da Eletromiografia, na 1ª e 10ª sessões de Equoterapia (frequência: uma vez por semana) (Avaliação 1 e 2); e após intervalo de 2 meses sem tratamento foi realizada na 1ª e 10ª sessões de Equoterapia (frequência: duas vezes por semana) (Avaliação 3 e 4). A avaliação postural foi realizada antes e após as sessões de Equoterapia, por meio da fotogrametria utilizando o Software de Avaliação Postural (SAPo). As sessões foram realizadas por 30 minutos, em diferentes tipos de solo, com o cavalo ao passo e uso de manta com os pés fora do estribo. Resultados e conclusões: O movimento tridimensional do cavalo proporcionou uma ativação muscular dos músculos estudados, que aumentou com o passar das sessões, independente da frequência semanal de atendimento; mas um período sem tratamento pode resultar em redução deste efeito. A prática da Equoterapia proporcionou uma melhor adaptação das respostas musculares frente às diferentes tarefas, embora o tipo de solo pareça não influenciar na ativação muscular. Os indivíduos com SD apresentaram mudanças satisfatórias no comportamento motor que refletiram melhora da postura estática de forma invidualizada, promovendo melhoras posturais e no alinhamento de membros inferiores.