Células-tronco renais na hipertensão arterial sistêmica espontânea em ratos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: TONDATO, Rhana Carla Ruziska
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Medicina
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Ciências Fisiológicas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1507
Resumo: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica que pode levar a alterações fisiológicas renais. Os rins, apresentam uma concentração de células-tronco mesenquimais renais (rMSCs) que podem auxiliar no reparo de lesão renal, causada pela hipertensão. Este estudo quantificou a presença de rMSCs e RSCs (Células-tronco Renais) em ratos com HAS (SHRs) em diferentes estágios da doença: estágio pré-hipertensivo (4 semanas) e estágio de hipertensão tardia (16 a 28 semanas), comparados com ratos normotensos (WKY). As RSCs foram isoladas dos rins dos animais nas diferentes fases e submetidas a citometria de fluxo para quantificação celular das células c-Kit⁺CD45⁻ e mostrou que os diferentes grupos de animais jovens apresentaram contagem numérica similares nos animais SHR e WKY (0,55±0,26% versus 0,25±0,28% respectivamente, p=não significativo). Já nos animais adultos, o perfil numérico foi significativamente maior nos SHRs em comparação aos ratos WKY de mesma idade (1,78±0,31% versus 0,52±0,24% nos ratos WKY, p<0,05). Em relação à quantificação das rMSCs, contadas como CFU-Fs (Unidades Formadoras de Colônias Semelhantes a Fibroblastos) por 10.000 células cultivadas, os animais SHR jovens, apresentaram contagem numérica similar em seus respectivos controles (6,6±1,5 CFU-F/10.000 células versus 7,1±1,6 CFU-F/10.000 células no grupo WKY, respectivamente, p=NS). Nos animais adultos, porém, a contagem de CFU-Fs foi significativamente maior nos SHRs (58,1±11,3 CFU-F/10.000 células em SHRs versus 21,2±2,1 CFU-F/10.000 células em ratos WKY, p<0,01). A morfometria microscópica renal revelou alterações glomerulares renais compatíveis com nefrosclerose nos SHRs adultos em relação aos demais grupos, quais sejam, o aumento da espessura da cápsula de Bowman (12,8±0,6mm em SHRs adultos versus 10,6±0,8mm em ratos WKY adultos, p<0,05) e fibrose. Concluímos que a relação entre o aumento na quantidade de células tronco mesenquimais c-Kit⁺CD45⁻ renais e o aumento de CFU-Fs nos animais com HAS, sugere a possibilidade de seu envolvimento na fisiopatologia da doença.