Prevalência de depressão e fatores associados em idosos institucionalizados em um município do interior de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: SANTIAGO, Victor dos Reis
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1379
Resumo: Relacionamos o processo de envelhecimento com uma diminuição gradual na qualidade de vida e o surgimento de estados depressivos, entretanto estes fatores não estão necessariamente relacionados. Além dos fatores advindos do envelhecimento que podem levar à depressão nos idosos, a institucionalização também pode ser considerada um fator estressante e desencadeador dessa patologia. Os idosos residentes em instituições de longa permanência apresentam risco aumentado de desenvolver depressão, principalmente nos primeiros meses após a institucionalização. Dessa forma o presente estudo tem por principal objetivo analisar a influência de variáveis sociodemográficas e clínicas sobre o indicativo da depressão em idosos institucionalizados. Estudo transversal com abordagem quantitativa de dados conduzido com idosos residentes nas nove instituições de longa permanência cadastradas na prefeitura do município de Uberaba, MG, cuja população foi constituída por todos os 349 idosos, com idade igual ou maior a 60 anos. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal do Triângulo Mineiro e foi aprovado segundo parecer nº 2.637.601. A partir estudo foi percebido que a maioria dos participantes são do sexo masculino (50,5%); de cor branca (67,8%); estudaram de um a cinco anos (56,7%); a maior parte não se casaram ou moraram com companheiros(as) (32,7%); usam cinco medicamentos ou menos (50,5%); possuem até quatro doenças (89,9%); não apresentaram declínio cognitivo (43,8%). A depressão nos idosos institucionalizados, avaliada pela GDS associou-se à menor condição de letramento e menor capacidade de deambulação. A depressão pode estar relacionada a questões sociais e afetivas, bem como à percepção do idoso sobre a institucionalização no que se refere a fatores como isolamento, falta de familiares, diminuição de atividades, falta de disponibilidade financeira e o processo de adaptação. Além de investir na qualificação dos profissionais que atuam no âmbito 8 das ILPI a fim de que eles estejam preparados não só para identificar sintomas indicadores de depressão entre os institucionalizados, mas também para atuar de maneira eficiente na prevenção, no controle e no tratamento dessa doença, sugerese também o desenvolvimento de pesquisas de intervenção nos casos de indicativo de depressão buscando subsídios e mecanismos de proteção permitindo a essa população alcançar melhor nível de qualidade de vida.