Comportamento saudavel em idosos usuarios da atencao basica em saude.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: FERNANDES, Ana Paula Gomes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1615
Resumo: Introdução: Estudos sugerem que a adoção, mudança e manutenção de comportamentos saudáveis requerem mais do que divulgação de informações e recomendações médicas. Fatores biopsicossociais podem funcionar como barreiras para a adesão a comportamentos mais saudáveis, porém, são pouco explorados. O objetivo foi investigar os fatores relacionados ao comportamento saudável acumulado em idosos atendidos na Atenção Básica em Saúde. Métodos: Análises transversais com 201 idosos da linha de base da Longitudinal Investigation of Functioning Epidemiology (LIFE) foram realizadas em uma cidade do sudeste brasileiro. O Healthy Behavior Score (HBS), variando de 0 a 8, foi calculado pela soma dos seguintes hábitos: prática de atividade física, alimentação saudável, consumo de água, sono noturno, não fumar, não beber álcool, ter relações sociais frequentes e espiritualidade. Foi realizada regressão linear multivariada para testar a influência dos aspectos biopsicossociais no HBS, com intervalo de confiança de 95%. Resultados: O número de comportamentos saudáveis foi relacionado ao maior suporte social, melhor estado cognitivo, menos sintomas depressivos e melhor desempenho funcional. Além disso, a idade e o escore de resiliência foram correlacionados com número de comportamentos saudáveis, sendo estes maiores entre as mulheres e aqueles com renda suficiente. A análise multivariada revelou que sintomas depressivos, desempenho funcional e escolaridade foram preditores independentes de HBS. Conclusão: Sintomas depressivos, desempenho funcional e escolaridade são preditores de comportamentos de saúde acumulados, independentemente do estado de saúde, aspectos contextuais e sociodemográficos. Maior suporte social contribuiu para o maior número de comportamentos saudáveis, devendo ser considerado nas políticas públicas de saúde para longevidade saudável.