Associação entre administração de Dehidroepiandrosterona (DHEA) e treinamento físico aeróbio sobre parâmetros hemodinâmicos e controle autonômico cardiovascular em ratos wistar
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Educação Física Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Educação Física |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/374 |
Resumo: | Dehidroepiandrosterona (DHEA) e seu éster sulfatado (DHEAS) diminuem suas concentrações séricas com a idade e estudos expuseram uma forte associação entre estas concentrações e a ocorrência de doenças cardiovasculares. O objetivo do presente estudo foi avaliar a associação entre administração crônica da DHEA com a função autonômica cardiovascular e sua interação com o treinamento físico em ratos Wistar. Para execução do trabalho, 32 ratos (±18 semanas de idade) foram submetidos ou não a administração de DHEA, como também participação ou não em um protocolo de natação por oito semanas consecutivas resultando em quatro grupos experimentais: grupo controle sedentário (GCS, n =8), grupo controle treinado (GCT, n=8), grupo DHEA sedentário (GDS, n =8) e grupo DHEA treinado (GDT, n =8). Pressão arterial (PA), frequência cardíaca (FC), variabilidade da FC (VFC) e variabilidade da PA sistólica (VPAS) e diastólica (VPAD) no domínio do tempo e da frequência foram registrados em condições basais. Em seguida, foi realizado o teste de sensibilidade barorreflexa e tônus autonômico cardíaco. Além disso, foram medidas concentrações de óxido nítrico (NO) e pesagem do músculo cardíaco, como também da gordura epididimal, retroperitoneal e visceral. Nos resultados, encontramos um menor ganho de massa corporal no GDS e menores valores de gordura epididimal, retroperitoneal e visceral em relação aos outros grupos (p<0,05). A VFC foi maior no GDS em comparação ao GCS, associado a valores de HF normalizados maiores (p<0,05). A VPA foi menor no GDS em comparação aos demais grupos, associado a valores de LF reduzidos (p<0,05). Além disso, efeito simpático (ES) foi menor no GDS em relação aos GCS e GCT (p<0,05). Concentrações de NO cardíaco foram maiores no GDS em relação ao GDT (p<0,05). Dessa forma, concluímos que a administração crônica DHEA isolada está relacionada com a melhora da função cardíaca, desencadeando uma redução da FC e um incremento da atividade parassimpática cardíaca e diminuição da variância da VPA, entretanto, o treinamento físico combinado com a administração não foi capaz de potencializar esses efeitos. |