Bionarrativas sociais como potência para uma educação intercultural popular: confluências entre ensino, pesquisa e extensão na formação docente
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1737 |
Resumo: | Esta é uma pesquisa (bio)narrativa, de cunho (auto)biográfico, construída a partir de afetamentos, memórias e experiências-dados sobre, com e na biodiversidade local. Seu objetivo é identificar o potencial teórico-metodológico de Bionarrativas Sociais (BIONAS) na formação docente popular intercultural em duas universidades públicas de Minas Gerais, construída no tripé ensino-pesquisa-extensão. A principal pergunta que orientou o processo investigativo foi: quais indícios fortalecem as BIONAS como processo teórico-metodológico na formação docente popular e intercultural na área de Ciências da Natureza? As reflexões a partir daí foram feitas em confluência com várias pessoas-referências, em especial, meus avós, o coletivo GEPIC, Nêgo Bispo, mestras do Encontro de Saberes, Catherine Walsh, Davi Kopenawa e Bruce Albert. As experiências-dados foram construídas na convivência na e a partir da universidade pública e no processo de elaboração de BIONAS, e interpretadas e analisadas a partir da compreensão cênica. Discuto os inconscientes individuais e/ou coletivos da universidade e de mim mesma, evidenciados a partir da alteridade radical no encontro com orientador, licenciandas, pesquisadoras, mestras, família, rios, capelas, territórios, agroflorestas, e outros elementos da biodiversidade. A dinâmica autobiográfica das cenas e as BIONAS como processo-produto e perspectiva teórico-metodológica apontaram alguns indícios para a formação docente popular intercultural que podem ser organizados, segundo as experiências, em: (I) a extensão popular intercultural como base para o ensino e a pesquisa; (II) a identificação e superação dos rastros coloniais; (III) a alteridade como fundamento para produção intercultural. |