Efeitos respiratórios, musculares e autonômico do protocolo fisioterapêutico realizado durante hemodiálise em indivíduos com insuficiência renal crônica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: SIMÕES, Mayara
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/586
Resumo: ANTECEDENTES: A Insuficiência Renal Crônica (IRC) acomete diversos sistemas fisiológicos, sendo responsáveis pelo crescente número de morbimortalidade nessa população. O objetivo deste estudo foi analisar se o protocolo fisioterapêutico proposto durante a hemodiálise (HD) aumenta a força de extensores de joelho, de preensão palmar e da musculatura respiratória, a função pulmonar, a capacidade funcional e se modifica a modulação autonômica da frequência cardíaca (FC) dos indivíduos com IRC. MÉTODOS: Estudo quase experimental do tipo antes e depois, no qual a intervenção fisioterapêutica foi realizada em indivíduos com IRC em tratamento hemodialítico. Os participantes foram submetidos ao protocolo, realizado nas duas primeiras horas da HD, três vezes por semana, durante oito semanas, constituído por exercícios respiratórios, exercícios aeróbicos, e eletroestimulação associado a exercícios resistidos. Foram analisadas a variabilidade da frequência cardíaca (VFC), força muscular respiratória, de extensores de joelho e de preensão palmar, função pulmonar e capacidade funcional, antes e após intervenção. O nível de significância estabelecido foi de 5%. RESULTADOS: Participaram do estudo onze indivíduos (49,2 ± 8,6 anos). Houve aumento significativo nos índices RRtri (p = 0,037), comprimento máximo das linhas diagonais (p = 0,044), da força muscular expiratória (p = 0,012), de extensores de joelho (p = 0,025), e de preensão palmar (p= 0,001), e da capacidade funcional (p= 0,009). CONCLUSÃO: O protocolo proposto modifica a modulação autonômica da FC, e é eficaz no aumento da força muscular expiratória, de extensores de joelho e de preensão palmar, além da capacidade funcional de indivíduos com IRC em HD.