Museus virtuais de ciências: possibilidades e desafios para a divulgação científica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: FOLADOR, Heloísa de Faria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Educação, Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais - IELACHS::Curso de Graduação em Letras
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1094
Resumo: Com a expansão da internet, configuraram-se muitas formas de acesso à informação e ao conhecimento. Os museus virtuais constituem uma tipologia de museu que só foi possível após o desenvolvimento essa expansão. Em meio à atual situação de pandemia causada pela COVID-19, os museus virtuais têm tido sua importância ampliada. Diante desse contexto, buscamos investigar plataformas on line previamente classificadas como museus virtuais, discutindo possibilidades e desafios para a divulgação científica, ao evidenciar aspectos da interatividade, da cultura científica e da importante relação entre Ciência, Tecnologia e Sociedade em museus de ciências. Para tanto, adotamos um referencial teórico que destaca a virtualidade e interatividade, bem como aspectos da divulgação científica. Partindo dele, classificamos, selecionamos e analisamos museus virtuais de ciências do Brasil, ao realizar levantamento exploratório sobre os museus virtuais em dois guias brasileiros: o da Associação Brasileira de Centros e Museus de Ciências (ABCMC) e do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM); pautamos nossas análises no método de Análise de Conteúdo. Destacamos que cada um dos museus apresenta pontos negativos e positivos nos mais variados aspectos que envolvem a divulgação científica, a acessibilidade, a interatividade e a abordagem dos atributos Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS) em todos os recursos empregados em sua digitalização para meio virtual. Dessa forma, foi possível mapear as melhores práticas de cada um dos museus analisados. Além disso, evidenciamos a importância da abordagem de conceitos que envolvem CTS em museus virtuais de ciência, que poderiam participar ativamente na transposição dos modelos de déficit cognitivo para modelos contextuais, mais democráticos e que valorizam o papel que a sociedade possui nos rumos da ciência. Também ressaltamos a necessidade de se incluir práticas de acessibilidade nos museus virtuais, visto que esse coloca-se como uma ferramenta que é utilizada para promover um acesso mais amplo ao público e, por isso, precisa ser acessível de fato. Esperamos que nossas reflexões possam contribuir de forma acadêmica e prática para outras pesquisas a serem desenvolvidas na área.