Avaliação da depressão, ansiedade e estresse em profissionais da equipe de enfermagem
Ano de defesa: | 2020 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/1039 |
Resumo: | Introdução: O trabalho em saúde tem como principal função o cuidar. Ações que ultrapassam os procedimentos técnicos e envolvem constante carga emocional para lidar com sofrimento, manter a dignidade e lidar com as situações de desfechos negativos. É necessária uma relação de bem-estar físico e psíquico, especialmente no ambiente hospitalar onde estão relacionados ao equilíbrio entre o desenvolvimento e a satisfação na realização das funções, quando não ocorre gera complicações, tensões e desajustes que provocam o adoecimento físico e mental do trabalhador. Objetivos: Analisar a prevalência de depressão, ansiedade e estresse nos profissionais de enfermagem. Material e métodos: Para a coleta de dados utilizou-se dois instrumentos: um contendo os dados sociodemográficos e ocupacionais e a Escala de Depressão, Ansiedade e Estresse (DASS-21). Para análise estatística das variáveis categóricas foram empregadas as distribuições de frequências absolutas e quantitativas, medidas de tendência central e medidas de dispersão. Utilizou-se coeficiente de correlação de Pearson para preditores quantitativos e t- student para dicotômicos. Foi realizada a análise de regressão linear múltipla com nível de significância α de 0,05. Resultados: Participaram do estudo 99 profissionais da equipe de enfermagem com faixa etária predominante de 30 a 49 anos (71,7%), casados (48,5%) e técnicos de enfermagem (73,7%), em sua maioria. Em relação aos aspectos ocupacionais a maioria trabalha nos setores de internação, possuem apenas um vínculo empregatício e trabalham até 40 horas semanais. Em geral, os profissionais apresentaram escore moderado de depressão 37 (37,4%), escore extremamente grave de ansiedade 34 (34,3%) e normal para o estresse 30 (30,3%). Tanto para depressão, ansiedade e estresse, o sexo feminino apresentou médias maiores, sendo estatisticamente significativo. Constatou-se que correlação entre o sexo e a ansiedade é fraca e positiva, corroborada pela regressão linear. Conclusão: Observamos que as mulheres são mais acometidas pela depressão, ansiedade e estresse sejam devido a questões físicas quanto sociais, pois além de profissionais muitas vezes são mães e provedoras do lar. É necessária a intervenção das instituições para a prevenção e tratamento das alterações de saúde mental dos trabalhadores da enfermagem, evitando o comprometimento do cuidado ao paciente. |