Práticas demonstrativas de adesão ao pré-natal por gestantes adolescentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Melo, Mariana Martins de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Atenção à Saúde das Populações
BR
UFTM
Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/111
Resumo: Apesar de gravidez não ser sinônimo de doença, a maternidade precoce apresenta vulnerabilidade não só biológica, mas também econômica e social. Por isso a importância de um atendimento pré-natal de qualidade e a exploração das práticas de autocuidado em gestantes adolescentes, preparando-as para enfrentarem positivamente a maternidade. O objetivo geral deste estudo foi identificar as práticas demonstrativas de adesão às orientações recebidas no atendimento pré-natal. Tratou-se de estudo quantitativo exploratório de delineamento transversal, desenvolvido no serviço de pré-natal do Ambulatório Maria da Glória do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Para coleta de dados utilizou-se dois roteiros, um abordando o perfil das jovens e as práticas de adesão e outro referente às orientações recebidas. Os dados foram processados e analisados no programa de software Statistical Package for Social Science (SPSS) versão 16.0. Na análise utilizou-se distribuição de frequência simples, comparação de médias e correlação de Pearson e Spearman. O grupo foi composto por 30 gestantes adolescentes na faixa etária entre 13 e 18 anos, com companheiro fixo, ensino fundamental incompleto, do lar, com renda individual inexistente e renda familiar de um a três salários mínimos. Os métodos contraceptivos mais citados utilizados antes da gestação foram o hormonal oral, o preservativo masculino e o coito interrompido. A gravidez não foi planejada pela maioria, mas era desejada. No geral, as gestantes eram primíparas e estavam no terceiro trimestre de gestação. A adesão ao pré-natal foi considerada suficiente, porém insatisfatória. Em relação às orientações recebidas durante a assistência, apesar de nenhuma análise estatística ter sido significante, verificamos um frequente aumento nos escores de adesão quando as jovens são orientadas. Este trabalho revela que, de forma geral, deve-se dispensar à jovem gestante um cuidado integralizado, em um amplo contexto de suas vidas, articulando as facetas biológica, socioeconômica, educacional e familiar.