Adesão ao tratamento medicamentoso dos usuários com transtornos mentais em um Centro de Atenção Psicossocial
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/741 |
Resumo: | Pesquisa quantitativa e exploratória realizada de julho a outubro de 2018 em um Centro de Atenção Psicossocial de Uberaba-MG com 108 portadores de transtorno mental. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, sob o Parecer nº 2.524.170. Este estudo objetivou identificar a adesão ao tratamento; caracterizar os usuários com transtorno mental segundo as variáveis sociodemográficas, econômicas, clínicas e farmacoterapêuticas e verificar os fatores associados à adesão ao tratamento segundo as variáveis descritas. Foram utilizados dois instrumentos, sendo um de caracterização sociodemográfica, econômica, clínica e farmacoterapêutica e outro para mensuração da adesão, denominado Medida de Adesão ao Tratamento (MAT). Para analisar as variáveis preditoras de adesão ao tratamento medicamentoso foi utilizado o modelo de regressão logística, por meio do Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 21.0. A adesão ao tratamento medicamentoso segundo a MAT foi de 82,4%. O maior percentual de adesão foi entre o sexo masculino, idosos, com escolaridade acima do fundamental completo, que tinham renda superior a um salário mínimo, com tempo de tratamento no CAPS superior a um ano, que administravam sozinhos seus medicamentos e que possuíam conhecimento do seu diagnóstico de transtorno mental. Nenhuma das variáveis analisadas apresentou significância estatística (p < 0,05) com relação a interferência na adesão ao tratamento medicamentoso. A adesão ao tratamento medicamentoso foi alta entre os participantes deste estudo. Sugere-se a realização de outros estudos nacionais para melhor explanar as associações entre as variáveis sociodemográficas, econômicas, clínicas e farmacoterapêuticas à adesão ao tratamento medicamentoso por portadores de transtorno mental. |