Condições emocionais de estudantes universitários do interior de Minas Gerais
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1458 |
Resumo: | A adaptação à universidade é vivenciada de modos distintos pelos estudantes, que podem encarar este processo de forma mais positiva ou negativa. Ambas as formas poderão refletir em sua qualidade de vida, mas o universitário que apresentar maior repertório para enfrentar adversidades tenderá a lidar melhor com o ambiente acadêmico. Desse modo, o objetivo geral da dissertação foi investigar as condições de saúde de discentes das Ciências Humanas e Ciências da Saúde de Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) do interior de Minas Gerais, avaliando a eficácia da qualidade de vida, resiliência e vivências acadêmicas como fatores protetivos à saúde dos estudantes. Esse objetivo foi atingido por meio de dois estudos empíricos e quantitativos. O Estudo 1 se propôs a verificar se o perfil, os hábitos de vida e as vivências acadêmicas influenciam a resiliência de discentes da área da saúde de três IFES do interior de Minas Gerais. Participaram 361 graduandos que responderam a um questionário sociodemográfico e de hábitos de vida, a Escala de Resiliência e o Questionário de Vivências Acadêmicas – Versão Reduzida. A coleta foi realizada online e os dados foram analisados de forma descritiva e correlacional. Os resultados apontaram bom nível de resiliência na maioria dos universitários e indicaram correlações significativas entre resiliência e o curso de graduação do estudante, o período cursado, estar em processo psicoterápico e avaliar positivamente a própria saúde. Também foram encontradas relações entre resiliência e todas as dimensões das vivências acadêmicas. O Estudo 2 teve por objetivo avaliar os fatores associados à qualidade de vida de universitários, fazendo uma comparação entre estudantes das áreas de Ciências Humanas e da Saúde. Os 214 estudantes que participaram da pesquisa responderam aos instrumentos mencionados, com adição do World Health Organization Quality of Life – Bref e da Escala de Satisfação com o Suporte Social. Realizou-se a coleta de forma online e foram conduzidas análises descritivas, correlação de Spearman, qui-quadrado e regressão logística. Os resultados indicaram que a maioria da amostra apresentou bom nível de qualidade de vida e apontaram que sexo, renda, moradia, auxílio financeiro da instituição, psicoterapia, percepção de saúde, resiliência e as dimensões Pessoal, Interpessoal, Carreira e Institucional das vivências acadêmicas foram fatores associados à qualidade de vida mais elevada. Em acréscimo, constatou-se que a área de concentração do curso teve efeito sobre as variáveis trabalho, crença, psicoterapia e qualidade de vida geral. Dessa forma, considera-se que os estudos identificaram importantes 9 relações para favorecer o sucesso acadêmico, além de contribuírem para o avanço da discussão na temática ao mostrarem a relevância de se investigar as condições emocionais de graduandos, em especial os fatores de proteção à qualidade de vida desse público. Sugere-se a realização de demais investigações a fim de conhecer melhor a realidade dos universitários, impulsionando o desenvolvimento de intervenções voltadas para a promoção de qualidade de vida e estratégias resilientes em instituições de todo o país. |