Educação permanente para agentes comunitários de saúde no contexto de práticas educativas aos idosos
Ano de defesa: | 2020 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Curso de Graduação em Enfermagem Brasil UFTM Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Atenção à Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/1038 |
Resumo: | A qualificação dos agentes comunitários de saúde pautada no modelo tradicional, com transmissão de conhecimento de forma verticalizada, pode ser responsável por uma prática que não é capaz de contribuir para prevenir e controlar doenças, reduzir fatores de risco, ampliar conhecimento sobre saúde e promover estilos de vida saudável nos idosos. O presente estudo objetivou desenvolver e analisar um programa de educação permanente para os Agentes Comunitários de Saúde no contexto das práticas de educação em saúde com idosos. Foi realizado com agentes comunitários da zona urbana do município de Uberaba, selecionados conforme cálculo amostral. Trata-se de uma pesquisa ação com abordagem qualiquantitativa. Na primeira etapa da coleta de dados utilizou-se um questionário semiestruturado e autoadministrado. Partindo da análise dos dados da etapa anterior foi elaborado na segunda etapa um programa de educação permanente sobre ações educativas em saúde do idoso direcionada para os Agentes Comunitários de Saúde. Para avaliação da Educação Permanente foi utilizado um questionário de percepção dos profissionais no último dia do curso. Em uma terceira etapa aconteceu duas coletas de dados, após 30 dias e 120 dias do final educação permanente, sendo utilizado as Escalas de Impacto do Treinamento no Trabalho e Suporte à Transferência. Aplicou-se um questionário com uma questão fechada e duas questões abertas após 120 dias da Educação Permanente. Os dados quantitativos foram armazenados no software Excel e importados para o Programa Statistical Package for the Social Science. As questões abertas dos instrumentos de coleta de dados foram analisadas qualitativamente, usando o Discurso do Sujeito Coletivo. Cento e nove agentes participaram da etapa de diagnóstico, com média de idade 41,1 anos e média de 7 anos trabalhando como Agente Comunitário de Saúde, 97,2% eram mulheres, 65,1% afirmaram viver com o parceiro ou serem casadas. Os aspectos profissionais foram caracterizados como a maioria moram na área de abrangência da Estratégia de Saúde da Família ao qual estão alocados, 99,1% dizem realizar atividades de educação em saúde com idosos. Referente a educação em saúde com idosos 54,1% dos profissionais responderam que o tema é abordado durante a educação permanente realizada pela equipe e 51,4% disseram que o curso de entrada, fornece informações suficientes para realizar educação em saúde com idosos. Em relação as médias totais de cada instrumento, pode-se observar que as avaliações de 30 dias obtiveram médias de impacto do treinamento de 43,9 (±7,5), e para o instrumento de suporte e transferência obteve média de 68,2 (±10,9). Já para as médias desses mesmos instrumentos após 120 dias do treinamento, o instrumento de impacto obteve média igual a 44 (±7,6) e o instrumento de suporte obteve média de 70,2 (±10,2), denotando um aumento nas percepções a medida do tempo. Conclusão: Com os resultados apresentados verifica-se que a Educação Permanente em Saúde desenvolvida nesta pesquisa foi entendida como estímulo para novas práticas de saúde na Atenção Primária à Saúde, sendo capaz de gerar aprendizado e mudanças no cotidiano de trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde. |