O impacto dos periódicos predatórios nos estudos científicos em Química
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas - ICTE::Programa de Mestrado Profissional em Inovação Tecnológica Brasil UFTM Programa de Mestrado Profissional em Inovação Tecnológica |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://bdtd.uftm.edu.br/handle/123456789/1480 |
Resumo: | Com o passar dos anos e avanços tecnológicos, os periódicos científicos também tiveram que evoluir e passaram a ser publicados na versão digital. Em 2002, em Budapeste, houve uma reunião entre acadêmicos, cientistas e bibliotecários para discutir o futuro da divulgação da ciência. Esta reunião foi considerada o marco do movimento “Open Access”, que em português significa acesso livre ou acesso aberto, gerando um aumento significativo de novos periódicos. Com esse movimento, muitos periódicos aproveitaram para entrar no meio científico com nome de títulos semelhantes aos de periódicos com reconhecimento científico, mas visando basicamente o lucro, oferecendo facilidades de publicação sem atender a critérios básicos como revisão por pares, proporcionando maior agilidade na publicação e ao pagar as taxas, todos os artigos científicos submetidos estão sendo publicados. Esses jornais e/ou periódicos científicos são reconhecidos com o termo predatório. Considerando o crescimento de publicações predatórias e os riscos ao fundamentar novas pesquisas, é importante identificar esses periódicos. Diante dessas informações, o trabalho teve como objetivo apontar os periódicos predatórios listados na última década para a área do conhecimento em Química e assim avaliar seu impacto na sociedade científica. Para isso, foi realizada uma pesquisa exploratória apresentando pontos que identificam periódicos predatórios de acordo com a recomendação da técnica amplamente difundida e conhecida como ThinkCheckSubmit e com consultas em listas predatórias como Beall’s list e Stop Predatory Journal. Considerando a base de dados de classificações fornecida pelo Qualis/Sucupira entre 2010 e 2016 e a base não oficial fornecida pela UFRN. Com a consolidação dos resultados, foram identificados seis periódicos predatórios, dos quais apenas um era brasileiro. A maioria dos autores que publicaram artigos nesses periódicos possui título de doutor no ano de 2022, conforme levantamento realizado na ferramenta Currículo Lattes/CNPQ. Ao avaliar o impacto das citações desses periódicos predatórios nas plataformas de indexação de citações científicas Google Scholar, Scopus/Elsevier e JCR/Clarivate, foram obtidas 30.594, 34.975 e 8.275 citações, respectivamente. |