Uso da ultrassonografia para avaliação do volume gástrico residual no pré-operatório de pacientes obesos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: GONÇALVES, Raquel Maisa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/875
Resumo: A obesidade é atualmente um dos maiores problemas de saúde pública mundial e o número de obesos submetidos a anestesia geral têm aumentado. O risco de aspiração do conteúdo gástrico durante a anestesia é considerado maior nestes pacientes e suas consequências muito graves. OBJETIVO Avaliar a ultrassonografia gástrica para o cálculo do volume gástrico residual após jejum prolongado no pré-operatório de obesos. MATERIAL E MÉTODO Estudo prospectivo realizado em hospital público terciário envolvendo 41 pacientes obesas (IMC ≥ 35 kg/m2), com indicação de cirurgia bariátrica. Comparou-se o volume gástrico obtido pela ultrassonografia com o aspirado sob visualização direta durante a endoscopia digestiva alta e este último com o pH do conteúdo gástrico e o tempo de jejum. RESULTADO A ultrassonografia não se mostrou um bom método para avaliar o volume gástrico em obesos, provavelmente devido às maiores dimensões gástricas apresentadas pelos obesos e a má transmissão do sinal pelo tecido adiposo abundante. O pH não se associou com o volume gástrico. Tempo de jejum inferior a 700 minutos associou-se à maiores volumes gástricos. CONCLUSÃO Nossos resultados sugerem a necessidade de adequação da fórmula para o cálculo do volume gástrico em obesos através da ultrassonografia, considerando-se principalmente um índice para correção da área de secção transversal do antro gástrico. Além disso, não houve correlação entre aumento do peso e do volume gástrico residual.