Perfil da Utilização de Medicamentos nas Unidades de Internação de um Hospital do Triângulo Mineiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: SILVEIRA, Márcia Laina da Luz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas - ICTE::Programa de Mestrado Profissional em Inovação Tecnológica
BR
UFTM
Programa de Mestrado Profissional em Inovação Tecnológica
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://localhost:8080/tede/handle/tede/72
Resumo: A reformulação de medicamentos (modificação da forma farmacêutica, dosagem ou via de administração de especialidades farmacêuticas) é uma prática habitual em hospitais, principalmente no setor de pediatria onde a falta de medicamentos é um problema que pode conduzir a erros de administração dos mesmos. A utilização de formas farmacêuticas adequadas não é a realidade presente no âmbito hospitalar. O que se verifica, mais frequentemente, é a adequação de formas farmacêuticas sólidas para líquidas e a prescrição de formulações magistrais. O presente estudo objetiva estimar o perfil de utilização dos medicamentos que necessitam de adequação de forma, dosagem, formulação ou via de administração para o atendimento da prescrição médica no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Esta pesquisa caracteriza-se como transversal, descritivo, com abordagem quantitativa, realizada no período de maio a julho de 2011, intercalados de acordo com a média da taxa de permanência dos pacientes nos postos de internação. As variáveis de interesse foram coletadas a partir das prescrições médicas. Foram analisadas 2467 prescrições no período de estudo. Destas, 21,0% apresentaram pelo menos uma adequação posológica (AP). As clínicas Neurologia e Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Adulto, apesar de representarem respectivamente 5,7% e 5,3% do total de prescrições analisadas, obtiveram os maiores percentuais de adaptação de medicamentos. Foram registradas (N=1578) medicamentos com adequações posológicas (média de 3,0 medicamentos DP=+2,1 por prescrição). Em relação aos tipos de erivação/transformação de especialidades farmacêuticas nas Unidades de Internação, a transformação da forma farmacêutica foi a mais frequente com 86,2%. Os resultados podem sinalizar as dificuldades e necessidades vivenciadas pela equipe de prescritores, farmacêuticos e enfermeiros quanto à indisponibilidade de formas farmacêuticas apropriadas que facilitam a administração e o cumprimento dos tratamentos e evitam perdas desnecessárias, reduzindo os custos em saúde.