Avaliação morfológica e histopatológica de indivíduos autopsiados com cardiopatia hipertensiva

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: JULIANO, Guilherme Ribeiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Instituto de Ciências da Saúde - ICS::Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/792
Resumo: Objetivo: Analisar as alterações histopatológicas na cardiopatia hipertensiva e descrever e comparar os achados para esclarecer os fatores determinantes. Métodos: 42 fragmentos do miocárdio do ventrículo esquerdo e do ramo circunflexo da artéria coronária esquerda foram obtidos de indivíduos autopsiados no Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) no período de 1984 a 2018. Os grupos foram divididos em indivíduos com cardiopatia hipertensiva (CH) e indivíduos sem cardiopatia (SC). A espessura da parede livre do ventrículo esquerdo foi medida com um paquímetro digital e tomografia computadorizada. A quantificação das fibras de colágeno foi realizada por morfometria computadorizada e a densidade de mastócitos foi avaliada por métodos imunohistoquímicos. Resultados: O peso cardíaco do grupo CH foi significativamente maior do que no grupo SC (p=0.0002). A espessura da parede do ventrículo esquerdo do grupo CH foi significativamente maior do que do grupo SC (p=0.04). A densidade de fibras colágenas no ventrículo esquerdo do grupo CH foi significativamente maior do que do grupo SC (p<0.0001). A densidade de mastócitos no ventrículo esquerdo imunomarcados por anti-quimase/anti-triptase foi significativamente maior do que do grupo SC (p<0.0001). A densidade de mastócitos no ramo circunflexo da artéria coronária esquerda imunomarcados por anti-quimase/anti-triptase foi significativamente maior do que do grupo SC (p=0.01). Conclusões: Os mastócitos parecem estar envolvidos no desenvolvimento de cardiopatia hipertensiva, contribuindo para a remodelação das fibras de colágeno nessa doença.