Gestão e gerenciamento das soluções parenterais de grande volume no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: LUZ, Andréia Marega
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Brasil
UFTM
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://bdtd.uftm.edu.br/handle/tede/688
Resumo: As atividades humanas geram uma diversificada gama de resíduos que quando dispostos de forma inadequada degradam o meio ambiente e expõem a população a sérios riscos de saúde, especialmente dos resíduos de serviços de saúde (RSS). O objetivo do presente estudo foi avaliar a gestão e o gerenciamento das Soluções Parenterais de Grande Volume (SPGV) no Hospital de Clínicas (HC) da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). As SPGV foram identificadas por meio de um inventário realizado no almoxarifado do HC-UFTM. Empregou-se métodos analíticos clássicos (análises titulométricas) e instrumentais (fotômetro de chama) para a quantificação dos eletrólitos constituintes de cada amostra vencida e não-vencida. A análise microbiológica das SPGV vencidas e não vencidas foi realizada a partir da técnica de Pour Plate. A avaliação da gestão foi realizada por meio de um roteiro de observação baseado na legislação vigente e por meio da aplicação de questionários aos servidores do HC-UFTM envolvidos diretamente com o gerenciamento das SPGV. Foram inventariadas 6,3 toneladas de SPGV vencidas. As análises químicas mostraram que não houve diferença estatística (p<0,05) para as concentrações de eletrólitos presentes nas amostras vencidas e não-vencidas. Não houve crescimento microbiano nas amostras de SPGV vencidas e não vencidas. A análise dos questionários mostrou que a maioria dos entrevistados não conhece a legislação específica sobre resíduos de serviços de saúde e nem o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) do HC-UFTM. Diante do exposto, é preciso investir em capacitação dos servidores sobre a gestão e o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, especialmente os resíduos do grupo B. Além disso, é necessário propor novas alternativas de destinação final ambientalmente adequada para as SPGV vencidas, a fim de minimizar os riscos à saúde pública e os severos impactos sobre a qualidade ambiental e gerar economia para o hospital de clínicas.